Sou membro e dedico como monitora do CriançÁfrica.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com o cumprimento das orientações superiores.

Como preparação do culto anual do CriançÁfrica, fomos orientados a realizar dedicações de âmbito religioso e social, com todas as crianças ligadas ao CriançÁfrica.

Com o sentimento de colocar estas orientações em prática, junto com outras monitoras, pensamos em realizar uma campanha de distribuição de flores e bens não perecíveis no Hospital situado na Centralidade. Comunicamos ao responsável de área que aprovou a ideia e posteriormente enviamos o documento à Direção do Hospital, tendo sido autorizado.

Com a participação de mais de 50 crianças, todas bem uniformizadas, tivemos a permissão de distribuir flores, poemas e filosofias da salvação.

Fruto desta dedicação, ocorreram as seguintes mudanças:

O Hospital, desde que foi inaugurado há mais de 7 anos, nunca mereceu orçamento, mas dias depois da realização dessa dedicação, a Diretora do Hospital apareceu em minha casa, agradeceu pela actividade realizada, explicando que o Ministério da Saúde, enviou um documento dizendo que o Hospital passou a ser incluído no orçamento. A mesma reconheceu a importância da flor e pediu que continuássemos a colocar flores nos gabinetes e enfermarias.

Outra experiência de fé, está relacionada com a peregrinação aos locais de maior luz.

No serviço fui transferida do Hospital Regional para o Hospital Sanatório, sendo empossada como chefe de departamento e gestão financeira. Depois de algum tempo, passei a ter vários conflitos com uma das chefes a quem estava subordinada, chegando ao ponto de ela não me permitir exercer a função que tivera sido nomeada. O tempo foi passando e os conflitos pareciam piorar; mesmo tendo bebé, eu era submetida a sair no horário normal, uma vez que por lei, trabalharia menos 3 horas.

Devido aos conflitos, perdi a confiança da chefe geral do sanatório, o que me deixou muito intrigada, uma vez que antes tínhamos boas relações.

Faltando 3 dias para a viagem, decidi pedir dispensa no serviço, mas com medo de não ser aceite; graças a Deus, fui autorizada. Enquanto preparava as malas, a diretora geral ligou para mim perguntando: “Donana como vais para Luanda sem me avisar? Não sabes que tens que levar o donativo para os meus Antepassados”? Minutos depois ela apareceu em minha casa, com os valores para fazer os donativos em nome de todos os filhos.

Na Sede, enquanto dedicávamos, eu mentalizava todo o conflito que vivia no serviço, reconhecendo que o mal estava dentro de mim. Quando voltamos para o Bié, para minha surpresa, a minha diretora ligou-me a dizer que queria ter uma conversa comigo. Depois disso, passamos a ter uma boa relação.

No serviço tenho oferecido flores para algumas colegas, que ficam muito felizes.

Aprendi que, todo o conflito serve como forma de purificação das nossas nuvens espirituais e que, para conseguirmos superar qualquer situação, só basta agradecermos.          

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, por conhecer este maravilhoso caminho da salvação.

Muito obrigada!