Sou membro e dedico como auxiliar do Sanguetsu.

Conheci a Igreja Messiânica em 2016, por intermédio de um missionário.

Os motivos que me levaram a conhecer a igreja foram: doença, pobreza e conflito, que após ter cumprido as práticas básicas orientadas, tudo foi ultrapassado. Como gratidão, tornei-me membro para melhor servir nesta Obra Divina de Salvação.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a ministração de Johrei e a distribuição de flores no local de trabalho.

Em 2007, enquadrei-me na função pública, lecionando no Município do Balombo. Depois de alguns anos, senti a necessidade de remeter um processo de transferência, mas não tive êxito. Fiquei a refletir de que precisava perder a vergonha de levar o Johrei e a flor no local de trabalho. Desta feita, pedi ao Supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama que me utilizassem como Seu instrumento, começando a ministrar Johrei aos meus colegas e oferecendo-lhes a flor. A diretora vendo este gesto, pediu-me que passasse a colocar flor no seu gabinete, convidando-me depois para ir à sua casa. Posta lá, contou-me que ela e a filha não estavam bem de saúde; ela sentia muita dor pelo corpo, a filha passava as noites com febres e sempre que a levasse ao Hospital, nada acusava; no calar da noite, ouvia passos pelo teto da sua casa; a seguir, ministrei-lhes bastante Johrei. No dia seguinte, contou-me que dormiram bem, pois a dor que sentia passou.

Os meus colegas passaram a procurar-me em casa para receberem Johrei; no serviço, quando tocasse o intervalo, também lhes ministrava Johrei, tendo encaminhado uma colega.

As mudanças, não se fizeram esperar:

Depois de 15 anos, ganhei a graça de ser transferida para o município de Benguela, ficando muito feliz. Orientei uma das minhas colegas, para passar a ornamentar a escola com flores.

Ao chegar a Benguela, fui colocada numa escola missionária. No primeiro dia que me apresentei, fui mal recebida por uma colega, que tinha sempre conflito no trabalho. A Direção apresentou-me a uma turma que por sinal era dela; os alunos eram muito barulhentos, quando chamei a atenção a duas alunas, uma delas mentiu para a sua mãe que eu lhe havia puxado a orelha; a encarregada bastante nervosa, apareceu na escola junto do esposo, dizendo que a filha passou a noite com dor de cabeça. Fui à Igreja e materializei um donativo de gratidão pela purificação. Depois de alguns dias, esta aluna trouxe um frasco de repelente, que um outro aluno sem querer pressionou, borrifando na minha boca e rapidamente fui lavar-me. Quando estava a sair do WC, vi a encarregada desta aluna, que por coincidência é minha colega e ao explicar-lhe o que havia acontecido, ela começou a exaltar-se, originando assim um grande conflito. Nesse dia, passei a noite com febre. No dia seguinte, fui falar com o responsável que depois da oração de agradecimento pela purificação, orientou-me a levar flores no local de serviço. Entretanto, preparei dois arranjos florais, quando fui a sala dos professores para colocar um dos arranjos, encontrei a colega que é encarregue da minha aluna, ao conversarmos, ela se desculpou dizendo que a sua filha tinha dor de cabeça porque estava com problemas de cárie dentária, também lhe pedi desculpas. Ao levar outro arranjo para colocar na minha sala, deparei-me com uma outra colega que me pediu que lhe oferecesse a flor, visto que a sua prima que é messiânica nunca mais lhe tinha dado. No dia seguinte, confecionei mais arranjos florais; ao chegar à escola, a colega que me havia tratado mal no primeiro dia que me apresentei, pediu-me a flor. A partir dali, continuei a levar a flor no serviço com muita alegria. Com isso, o conflito passou, os meus alunos tornaram-se mais dóceis e o ambiente no serviço ficou mais harmonioso. Depois de 15 dias, deixei de viver na casa da minha mãe, ganhando a permissão de alugar uma casa. Passei a empenhar-me nas dedicações e assumi a tarefa de auxiliar do Sanguetsu.

Em Julho do corrente ano, fui convidada pela nossa encarregada provincial do Sanguetsu, a fazer o curso básico, que aceitei com muita satisfação; ao conversarmos, ela orientou-me a fazer o donativo diário, que estou a cumprir. No decorrer do curso, nasceu-me a vontade de retomar a minha formação académica. Depois de 13 anos sem estudar, inscrevi-me na faculdade. Minha prima comprometeu-se em pagar 30% do valor do aluguer da minha casa. Fiquei muito feliz pela tamanha graça. Hoje já consigo valorizar mais a natureza e por onde passo aprecio as árvores e os jardins bonitos, fazendo o estudo dos galhos e das flores, entendendo que cada uma tem a sua função na natureza e que precisamos respeitá-las. Estou feliz e animada e de certeza que darei continuidade ao curso.

Com essa experiência de fé, aprendi que, todas as orientações devem ser cumpridas. O meu compromisso, é dedicar cada vez mais em prol da salvação do próximo.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este caminho da salvação

Muito obrigada!