Sou membro e dedico no Grupo Terra e na Locução.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a peregrinação aos locais de maior luz da nossa Igreja.

Depois de me casar, comecei a trabalhar numa loja de utensílios, onde, do primeiro salário, materializei um donativo especial de gratidão, para agradecer pela permissão de trabalhar. Dois meses depois, acabei desistindo, porque o número de clientes na loja aumentou, obrigando a chefe a prolongar o meu horário de saída de serviço, mas sem aumento salarial. Chegava tão cansada à casa, que já não tinha forças para realizar os afazeres domésticos; foi quando decidi apresentar a minha demissão, acabando por deixar a minha chefe e o seu esposo tristes, pois que gostavam muito do meu trabalho.

Diante dessa situação, não cruzei os braços, fui sempre solicitando emprego em outras instituições.

Certo dia, participei de uma dedicação no Ekovongo e era a primeira vez que o fazia; não tinha vontade nenhuma de participar e só o fiz por insistência da responsável. Ainda dentro do autocarro, recebi a mensagem de uma amiga que dizia para levar os meus documentos a uma farmácia a fim de serem avaliados, porque precisavam de especialistas na área de enfermagem geral, que é a minha especialidade. Senti como se aquela mensagem fosse uma luz no fundo do túnel, que há muito ansiava.

No dia seguinte, levei os documentos, fui entrevistada e disseram que ligariam. Como passou-se um bom tempo, então resolvi desapegar-me, entregando tudo nas mãos de Deus e Meishu-Sama.

Uma semana depois, viajamos para a Sede Central, para o Culto do Paraíso Terrestre. Já em dedicação no Solo Sagrado de Cacuaco, recebi um telefonema da empresa, dizendo que começaria a trabalhar. Agradeci do fundo do coração, pedindo que me dessem dois dias para voltar ao Bié, o que aceitaram de forma natural, pois que eu estava em Luanda. Tão logo regressamos, no dia seguinte, fui-me apresentar, onde estou a trabalhar até hoje.

Certo dia navegando nas redes sociais, deparei-me com a história de uma jovem que passava por vários problemas; comovida com a situação, entrei em contacto com a jovem, convidando-a para conhecer a Igreja e graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, ela tornou-se frequentadora.

Para agradecer, materializei um donativo de gratidão.

Aprendi que, quando dedicamos com o coração limpo e força de vontade, Deus se manifesta em nossas vidas da melhor maneira.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de fazer parte desta grande família.

Muito obrigada!