“…quando cuidamos da Obra de Deus, somos testados e quando desapegamos da matéria…”

🙎🏿‍♀ROSÁRIA BRANDÃO

JOHREI CENTER SÃO FRANCISCO DE ASSIS
CENTRO-SUL
LUANDA
ANGOLA

Sou membro e dedico no Grupo Lua desta Unidade.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a participação no desafio matinal, peregrinação à província de Benguela e a proteção recebida.

No passado mês de Julho, decidi participar da caravana à província de Benguela. Quando tomei essa decisão, comecei a purificar fortemente com dor de dente.

No Domingo anterior à viagem, assisti o culto mensal na Sede, a dor de dente intensificou, ficando com um enorme abcesso, tendo os irmãos ficado espantados.

Ao chegar à casa, o meu esposo convidou-me para irmos visitar uma prima dele que seria pedida e solicitaram a presença dele para acertar os detalhes. Mesmo com a dor de dente acompanhei-o, porém, estando lá, a dor se intensificou e tive de voltar para casa.

Dias antes da partida, a dor continuava, mas eu convicta, não pensei em desistir da viagem. Nesse dia, ainda me encontrava com a cara toda inflamada, mas assim que cheguei ao Centro de Aprimoramento, a dor de dente e a inflamação desapareceram.

Fomos bem recebidos na Província de Benguela, onde dedicamos com muita alegria e satisfação.

No primeiro dia, enquanto participava do desafio, recebi uma ligação de um senhor em Luanda, a perguntar-me se eu era a mãe do Márcio, respondi que sim e de seguida disse-me que o meu filho estava gravemente doente, que tinha caído na rua, acompanhado de uma criança; como ele era polícia, levou o meu filho até à esquadra e que eu tinha que passar para pegá-lo. Respondi-lhe que eu estava em Benguela e que não teria como ir à esquadra. Os mesmos disseram então para eu mandar alguém, para ir recolhê-lo uma vez que me encontrava fora de Luanda. Expliquei para a irmã que estava a cuidar da caravana a situação e fui agradecer com um donativo entregando tudo nas mãos de Deus e Meishu-Sama.

Liguei para alguns parentes em Luanda, a fim de irem pegá-lo e levá-lo para o hospital; infelizmente naquele dia, ninguém conseguiu fazer isso, tendo os próprios polícias levado o meu filho ao hospital devido ao seu estado de saúde. No dia seguinte, a minha filha conseguiu ir à busca dele, que estava muito fraco por nada ter comido.

Continuei com a programação normal da caravana e fomos fazer limpeza e abertura de casas. Após limpar a casa de uma irmã, a mesma relatou que já havia algum tempo que em casa sofriam de insônia e que passaram a dormir tranquilamente após a limpeza realizada.

Alguns dias antes do meu regresso, acordei com um olho totalmente inflamado; quanto mais eu aprofundava na dedicação de limpeza nas casas, mais o meu olho inflamava; agradecia e encaminhava com um donativo, sendo que, no dia da partida, curiosamente a inflamação foi diminuindo e quando cheguei a Luanda, o meu rosto estava como se nada tivesse acontecido.

Com esta experiência de fé aprendi que, quando cuidamos da Obra de Deus, somos testados e quando desapegamos da matéria, recebemos proteção que se estende à nossa família.

 

Muito obrigada!

 

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