Sou membro e dedico como encarregada da Sociedade de Senhoras.
Conheci a Igreja Messiânica em Fevereiro de 2016, por intermédio de um missionário.
Os motivos que estiveram na base do meu encaminhamento foram: doenças e conflitos familiares.
Na unidade religiosa, fui recebida pelo plantonista que me orientou as práticas básicas da fé e em pouco tempo de frequência, os problemas que vivia foram ultrapassados e tornei-me membro para melhor servir nesta Obra Divina da Salvação.
A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a preparação do Culto Anual às Almas dos Antepassados.
Depois de termos recebido a orientação superior de distribuir mil flores de luz e de cuidar de uma família, como preparação do culto às almas dos Antepassados, nessa altura comecei logo com a distribuição de flores e a praticar a orientação na minha casa com a família; entretanto, eu estava a encontrar dificuldades em conseguir uma casa para cuidar e de fazer o mesmo com as outras pessoas.
Foi então que, ao participar de um culto no Solo Sagrado de África, recebi uma intuição que dizia: “Faça a oração no altar e peça a Meishu-Sama para te mostrar uma casa para cuidar” ; no final do culto, dirigi-me ao Altar com um donativo e pedi a Deus e a Meishu-Sama que me mostrassem uma família para cuidar.
Já no regresso e dentro do táxi, o meu telefone tocou. Ao atender, percebi que era o meu vizinho que estava a pedir ajuda no sentido de levar o corpo da sua irmã através da viatura do meu esposo, para a província do Cuanza-Sul a fim de se realizar o funeral.
Ao chegar à casa, fiz oração, tirei flores da minha horta e dirigi-me até à casa do vizinho; lá, deparei-me com a família toda em lágrimas, esperando apenas a viatura para transportar o corpo para a província do Cuanza-Sul. Nessa altura, encontrei no local senhores de 3 denominações religiosas, que disseram que já haviam feito todo o tipo de oração, mas que não surtiu efeito.
Saliento que esta senhora que se encontrava moribunda era a irmã do meu vizinho, que sofria com problemas de mioma e tuberculose. Como ela residia na província do Cuanza-Sul, a família transferiu-a para a província de Luanda, para a casa do seu irmão que é o meu vizinho, que por sinal é médico de profissão; este levou-a aos melhores Hospitais de Luanda a fim de tratá-la, o que não surtiu efeito. No último Hospital que foram, os médicos rejeitaram-na dizendo que ela já não tinha vida e que era só questão de minutos. Foi então que a família levou-a de volta para casa, esperando apenas os últimos suspiros, para levá-la para a província do Cuanza-Sul, a fim de realizar o óbito. Por isso que me solicitaram para ajudar a carregar o corpo na viatura do meu esposo. Antes de levarem o corpo, pedi que me deixassem fazer uma oração.
O vizinho aceitou de imediato, mas os outros familiares que se encontravam presentes murmuraram dizendo: “Se nós já fizemos todo o tipo de oração e não resultou, essa sua é que vai resultar?”
Confesso que no momento fiquei com medo da reação da família, mas depois ganhei coragem e pedi a Deus e a Meishu-Sama que me utilizassem como Seu instrumento. Entrei no quarto onde se encontrava o corpo, coloquei a flor e comecei a ministrar Johrei.
Para o espanto de todos, 40 minutos depois, a senhora que se encontrava moribunda mexeu-se, abriu os olhos e de seguida pediu água. A família ao aperceber-se do que estava a acontecer, começou a gritar: “Milagre, milagre, milagre”… e eu continuei a ministrar Johrei.
Minutos depois, a sobrinha do vizinho que estava presente, incorporou o espírito do tio residente no Cuanza-Sul. Ele estava furioso e dizia para mim o seguinte: “Você estragou todo o meu plano com essa sua oração e a flor que trouxeste aqui. Eu tenho um compromisso no mundo das trevas e o meu plano é de entregar os espíritos desses quatro irmãos, incluindo o César, que é dono desta casa, para servir nos meus trabalhos das trevas! Mas, a partir do momento que chegaste aqui com esta oração e flor, destruíste todo o meu trabalho, inclusive eu já havia colocado tala no corpo do César para ele morrer também.”.
Irmãos, para o espanto de todos, enquanto o espírito desvendava todo esse mistério, o meu vizinho César caiu e começou a vomitar objectos de cor preta e o espírito disse: “Esse é o veneno da tala que está a sair do corpo dele!”. Larguei a doente e fui ministrar Johrei no vizinho César. Vinte minutos depois, ele recuperou e voltei a ministrar Johrei na doente. Depois de algum tempo, o espírito disse o seguinte para mim: “Agora podes ficar à vontade, já estou a ir embora! Você já salvou esses dois irmãos, já não volto a estas casas para isso, eles precisam continuar a receber esta oração e seguir o mesmo caminho que você está a seguir que é a Igreja Messiânica para que possam lhes deixar em paz!”.
Esta situação durou 8 horas de tempo, ou seja, comecei a assistência às 14 horas, que terminou às 22 horas.
Graças a Deus e a Meishu-Sama, a senhora que estava moribunda e que já era dada por morta, recuperou e a família agradeceu. A partir daquela data, passaram a receber Johrei e a flor. O vizinho César está a preparar-se para participar do Culto às Almas dos Antepassados que será realizado no dia 02 de Novembro na Sede Central de África.
Com essa experiência de fé, fiz um donativo para agradecer ao Supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama, por me ter utilizado como Seu instrumento para levar Luz àquela família.
Através dessa experiência, aprendi que quando colocamos em prática as orientações superiores, Deus se manifesta, nos utilizando como Seu instrumento. Reafirmo mais uma vez que Meishu-Sama é o Messias esperado pela humanidade.
Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este caminho da salvação.
Muito obrigada!