Dedico como encarregada da Agricultura Natural nesta Unidade.

Conheci a Igreja Messiânica em 2003, por intermédio do meu esposo.

Os motivos que me levaram a conhecer a Igreja, foram: conflitos, doenças e mortes constantes na família. Em pouco tempo de cumprimento das orientações superiormente recebidas, os problemas foram ultrapassados.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a atuação da luz do Messias Meishu-Sama, no cumprimento da orientação dos nossos superiores.

Com base na orientação superior em que cada fiel deve aprofundar nas práticas básicas da fé Messiânica, no seu local de serviço ou onde passa mais tempo, em particular os professores, por trabalharem com um maior número de pessoas, com realce jovens e crianças, que são o futuro do País.

Sendo professora, reflecti: não tenho tempo de ir à Igreja constantemente para dedicar por causa do meu trabalho, por favor Meishu-Sama me utilize como Teu instrumento para fazer chegar a Tua Luz a essas pessoas através da orientação dos nossos superiores, nem que só for com uma pessoa!

No mesmo instante, se apropriou de mim um sentimento diferente e pensei:

“Andar com flores na rua, como me sentirei diante dos meus colegas e alunos? Vão comentar que a professora anda com flores na rua, vou sentir vergonha”!

Mudei a minha maneira de pensar, orei e pratiquei um donativo especial, encaminhando todos os Antepassados que estavam a se manifestar com aqueles sentimentos negativos nas mãos de Deus e Meishu-Sama, para que juntos, possamos ser perdoados e assim cumprirmos a nossa missão.

No princípio do ano lectivo passado, deram-me uma turma de alunos com comportamentos inadequados para coordenar, todos os meus colegas negaram, porque sabiam o tipo de alunos que a turma tinha.

Eu aceitei com gratidão, pois sabia que a luz do Messias Meishu-Sama iria guiar-me para transformar o comportamento daqueles alunos através das práticas básicas da nossa Igreja.

Fiz a minha programação e apresentei ao meu Director; este por sua vez, transferiu-a para a Administração Municipal onde foi aceite com o apoio da Direcção Municipal do Ambiente que nos apoiou com meios de transportes e materiais de limpeza.

– Comecei com a vivência da flor, numa turma que eu coordenava 48 alunos.

O Director vendo a mudança daqueles alunos, pediu que eu fizesse com outra turma e assim fizemos com mais 42 alunos.

– Com os alunos, plantamos 72 árvores numa das escolas recém-inaugurada da cidade.

– Foi feita a limpeza profunda da escola e da rua principal, que dá acesso à escola.

– Participaram ainda da confecção da horta e do jardim escolar.

Com essas actividades, os alunos mostraram a sua alegria e relataram que neste ano para além do objectivo que os levou à escola, aprenderam muita coisa que os servirá para a vida toda, ensinando as outras pessoas.

Com isso, a harmonia entre colegas se estabeleceu, a relação professor-alunos também, o chefe foi elogiado pelos seus superiores, que nunca tinham visto em nenhuma escola, professores com iniciativas próprias.

Ocorrências vivenciadas:

– Tive a permissão de fazer a vivência da flor em casa de 3 alunos e uma colega, sendo que 3 deles já conheceram a nossa Igreja.

– Um dos alunos, cuja esposa sofria de desmaios constantes, após a vivência da flor em sua casa a situação foi ultrapassada.

Este aluno, por sua vez, encaminhou a cunhada do município do Cassongue para o município do Sumbe, onde está a ser acompanhada.

– A turma que coordenei e que os colegas viam como um bicho de 7 cabeças, foi a turma com mais alunos aprovados, isto é 78% de aproveitamento escolar em relação às outras turmas, o que deixou os colegas admirados.

– O chefe depois de ser elogiado pelas actividades feitas durante o passado ano lectivo, na nossa escola reuniu a sua equipa e nomeou-me como Coordenadora de círculos de interesse da escola, isto em todas as actividades extraescolares com os alunos, garantindo apoio no que for necessário e em tudo o que eu programar.

Fiquei muito feliz e agradeci do fundo do coração pela maneira como Deus me utilizou para fazer chegar a luz do Messias no meu local de serviço

Alguns colegas diziam: como pode ser, quem fez o trabalho foi a professora e quem aparece é o chefe?

Eu respondi humildemente: “ não reclamem colegas, eu estou feliz, não estou preocupada com o cargo, com o aparecer ou não, a minha preocupação é apenas cumprir o meu objectivo de fazer chegar a luz do Messias Meishu-Sama ao maior número possível de pessoas, através das práticas básicas da nossa Igreja, em particular, aos alunos desta escola, por isso estou muito feliz”.

Aprendi que, quando colocamos em prática as orientações dos nossos superiores, Meishu-Sama nos guia, pois somos apenas instrumentos de Deus.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela oportunidade de conhecer este caminho da salvação.

Tenho a horta caseira, faço dízimo, donativo de construção e acompanho 6 casas de frequentadores com 28 pessoas.

Muito obrigada!