Sou frequentador.

Conheci a Igreja por intermédio da minha mãe, que é membro da nossa Igreja.

Os motivos que estiveram na base do meu encaminhamento foram: mulher noturna, conflitos, dificuldades financeiras e desemprego. Antes de conhecer a Igreja, eu fazia parte de um grupo de delinquentes de determinado Bairro, aonde cometi atos ilícitos de alguma gravidade. Foram muitas as ocasiões em que eu e os meus companheiros agíamos fora da lei. Chegamos até a assaltar uma cantina, tendo nesse dia, também assaltado uma agência de telefones, onde apanhamos vários artigos.

De regresso à casa, minha mãe começou a interrogar-me, não resisti e decidi contar-lhe toda a verdade. Nessa altura, como ela já era membro da Igreja Messiânica, encaminhou-me e fui orientado para as práticas básicas que fui cumprindo. Como resultado, o problema da mulher noturna que eu vivia, foi ultrapassado e ganhei a permissão de ter uma esposa. Deixei de pertencer ao grupo de marginais e decidi ganhar dinheiro de forma honesta.

Continuei a dedicar e estava quase a ser outorgado, quando desisti. Contudo, notei que, quando dedicava, algumas coisas melhoravam e outras não. Por outro lado, não tinha nenhuma compreensão sobre a lei de causa e efeito.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a obediência no cumprimento das práticas básicas.

Durante o tempo que eu deixei de dedicar, nada melhorava. Trabalhei como cobrador, onde o meu amigo era o motorista, mas a viatura ficava mais tempo parada do que a trabalhar; fui procurando emprego, mas nada dava certo. A situação financeira continuava pior, deixando-me muito estressado e muito desanimado. Sempre que a minha mãe me falasse do Johrei, em resposta, dizia-lhe que a salvação é individual.

Certo dia, conseguimos uma viatura em bom estado e passamos a trabalhar com ela. Naquele momento, notei que a situação começou a melhorar; foi quando inesperadamente, meu amigo que era o motorista, mandou vir um familiar dele de outra Província e sem dar-me nenhuma satisfação, colocou-o no meu lugar, passando a trabalhar juntos, ficando eu desempregado, passando assim a ter grandes problemas financeiros.

Quando a minha mãe me falou novamente do Johrei, não vacilei e comecei outra vez a frequentar a Igreja, cumprindo as práticas básicas. Com isso, certa noite, tive um sonho, onde havia dois senhores já idosos sentados por cima de uma pedra, que me disseram o seguinte: “Precisas tratar dos documentos, porque nós já tratamos dos nossos.” Deram-me uma pasta e mostraram-me a escola. Ao despertar, agradeci.

Aí, decidi entrar na escola de condução, mas não tinha dinheiro. Assim sendo, liguei para o meu pai e expliquei-lhe a situação em causa. Para a minha surpresa, aceitou sem reclamar, coisa que nunca aconteceu antes. Aí ele mandou-me procurar uma escola de condução e saber os preços, que era um total de 190.000 Kz – carta pesada. O meu pai contribuiu com 100.000 Kz, o meu irmão com 50.000 Kz e o resto foi completado pelas minhas primas; todos deram o dinheiro sem reclamar e isso deixou-me realmente feliz e admirado.

Tudo isso, foi graças às dedicações; frequentei a escola, terminei e já tenho a carta de condução. Ainda fui selecionado para trabalhar na mesma escola onde fui formado.

Aprendi com esta experiência que, para sermos felizes, depende mesmo da nossa sinceridade. Aprendi ainda, que nada acontece por acaso e que, enquanto tivermos máculas, também purificamos, porque a lei de causa e efeito é uma grande realidade e agora que ganhei a permissão de conhecê-la, não quero parar de dedicar.

Faço plantão e tenho materializado os donativos. O meu desejo é tornar-me membro, para melhor servir nesta Obra Divina de Salvação.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este caminho da salvação.

Muito obrigado!