Sou membro e dedico no núcleo de Johrei 15 de Junho, onde sou auxiliar do Sanguetsu.
Conheci a Igreja Messiânica em 2013, por intermédio de uma irmã, que já está em memória.
Os motivos que me levaram a conhecer este maravilhoso caminho foram:
Dívidas com quimbandeiros e perturbações mentais das minhas irmãs.
Antes de ingressar na fé Messiânica, frequentávamos a casa de um quimbanda para solucionar os problemas das minhas irmãs. Porém, para isso, minha mãe foi orientada pelo quimbandeiro a vender a casa, alegando que os demónios residiam nela. O dinheiro da venda da casa foi usado para comprar os artigos que o quimbandeiro solicitava, mas, mesmo assim, o valor não foi suficiente para comprar tudo. Diante dessa situação, tivemos que nos endividar com o quimbandeiro. Com o passar do tempo, ele começou a cobrar a dívida em nossos sonhos, com ameaças, o que levou minha mãe a consumir bebidas alcoólicas em excesso.
Foi nesse quadro de sofrimento que apareceu uma senhora, irmã da igreja da minha mãe, que nos falou sobre a Igreja Messiânica Mundial de Angola e seus milagres.
Já na igreja, fomos recebidos pelo plantonista que nos orientou nas práticas básicas messiânicas. Sem dificuldades em cumpri-las, em menos de um mês, o sofrimento que assolava minhas irmãs foi ultrapassado.
Com essas mudanças, materializamos um donativo especial. Meu pai, minhas irmãs e eu fomos outorgados para melhor servir a Obra Divina.
A experiência de fé que passo a relatar a seguir está relacionada com o acompanhamento.
Em Setembro do ano passado, fui morar em um bairro que não tinha a Igreja Messiânica. Na ocasião, surgiu em mim o sentimento de mudar para um local onde houvesse a igreja. Certo dia, enquanto assistia a mais um culto, ouvi o pastor dizer: “Quando encontramos um bairro que não tem a Igreja, nossa missão é divulgar e salvar o maior número de pessoas nesse bairro, abrindo a rede de salvação.” Coloquei isso em prática, começando a fazer vivência na casa dos vizinhos.
No mesmo quintal onde resido, veio viver uma senhora que sofria de tuberculose. Ela não dormia e passava as noites tossindo, dizendo ter mágoa dos seus familiares, acusando-os de bruxaria. Um dia, recebi em minha casa irmãos para fazerem assistência religiosa e, aproveitando a presença deles, pedi que ministrassem Johrei à vizinha. A partir desse dia, passei a cuidar dela com muito amor. Levei-a para os locais de maior luz e, atualmente, ela já está de boa saúde e, graças a Deus, é auxiliar da Agricultura Natural. Ela também materializou o seu donativo de outorga para melhor servir a Obra Divina.
Certo dia, eu estava passando por dificuldades financeiras e manifestava sempre o desejo de ser funcionária pública. Frustrada pela não realização desse desejo, decidi sair de casa para espairecer. Na saída, deparei-me com um senhor que me perguntou se eu era messiânica. Respondi que sim. Ele me informou que era membro, mas desistiu em 2013. Desde então, enfrentou muitas dificuldades, endividando-se com dinheiros recebidos com juros e, por não conseguir pagar, o senhorio ficou com toda a sua documentação por seis anos.
Ele acrescentou que estava passando por dificuldades financeiras e problemas de saúde e pediu que eu passasse a visitá-lo em casa para fazer assistência religiosa. Fui conhecer a residência e passei a fazer assistência religiosa à família. Enquanto assistia a família, percebi que eles estavam passando por dificuldades severas, inclusive de alimentação. Convidei-o para o culto mensal de gratidão e, no retorno para casa, o senhor que havia retido toda a sua documentação ligou, pedindo que ele fosse buscar todos os seus documentos. Também o aconselhou a fazer um crédito para pagar as dívidas. Ele colocou isso em prática, solicitou o crédito, que foi aprovado com sucesso, e agora está pagando as dívidas gradualmente. É importante destacar que a casa estava sem energia há quatro anos. Ele conseguiu comprar uma televisão, um descodificador da Zap para o entretenimento dos filhos e já sabe qual é o valor do seu salário. Feliz, ele materializou seu donativo especial.
Uma amiga minha, mesmo vivendo maritalmente e com filhos, tinha muitas amizades que prejudicavam sua imagem e a de sua família. Quando saía com os amigos, convidava-me para acompanhá-la, dizendo que, se eu recusasse, nossa relação acabaria e ela deixaria de me ajudar quando eu precisasse. Sem escolha, decidi aceitar e, nos locais que frequentávamos, ela pedia que eu ministrasse Johrei aos seus amigos.
As pessoas me julgavam por andar com ela, mas eu respondia que, para levar alguém ao Paraíso, é necessário acompanhá-lo também no inferno. Intensifiquei os cuidados com ela e comecei a levá-la à Sede Central. Hoje, ela frequenta a igreja, já faz distribuição de flores, e está mais atenciosa com sua família. Ela também ofereceu um Auto-Exame de Fé a um amigo que, após ler, confessou que queria cometer suicídio e que estava envolvido em um grupo de bandidos perigosos. No entanto, com a intensificação da leitura do Auto-Exame, o grupo se desfez e o desejo de suicídio desapareceu completamente.
Quando comecei a trabalhar com minha patroa, notei que o bebê dela, de sete meses, tinha os pés gelados, não engatinhava, tinha dificuldades para sentar e havia poucas chances de andar no futuro. Para solucionar esses problemas, minha patroa visitou quimbandas e hospitais, mas sem sucesso.
Comovida e desejando tornar outras pessoas felizes, senti a necessidade de ministrar Johrei à criança, que se recuperou satisfatoriamente em menos de um mês. Minha patroa, vendo esse milagre, emocionou-se e começou a frequentar a igreja, dedica, fez um donativo especial de gratidão e já foi ao Solo Sagrado de Cacuaco por duas vezes. Na última vez em que foi ao Solo Sagrado, sonhou naquela mesma noite com seus antepassados, que lhe pediram para escolher entre um bebé saudável e um doente. Ela escolheu o saudável, e eles disseram: “É isso mesmo, continue a dedicar; todos os seus filhos estavam destinados a nascer doentes, mas se continuar a dedicar, nascerão todos saudáveis.”
Com essas experiências, obtive algumas mudanças que passo a relatar a seguir:
O meu marido tinha documentos retidos por motivos de dívidas, mas, quando comecei a dedicar, para minha surpresa, ele chegou em casa com todos os documentos e conseguiu fazer um crédito no banco. As obras na minha residência estavam paradas há quatro anos, mas, graças a Deus, conseguimos retomar os serviços com o crédito recebido.
O meu filho tinha um comportamento estranho, faltava com respeito a mim e era desobediente. Quando eu o censurava, ele ficava chateado e saía de casa. Uma noite, sonhei com um menino saindo da lama, que me disse ser meu filho, que eu havia abortado há 15 anos. Perguntei-lhe por que ainda não havia se elevado, já que eu tinha feito vários donativos, e ele respondeu que os donativos que eu fiz eram com o dinheiro do meu pai, e não com o meu, e que ele queria um donativo com o meu próprio esforço. Dias depois, recebi meu primeiro salário e fiquei apegada a materializar os donativos corretamente. Sonhei com uma voz dizendo que iria matar todos em minha casa.
De manhã, corri ao núcleo e contei tudo ao responsável, que na ocasião me orientou a fazer donativos de esforço máximo com todo o salário. Meu filho, que se comportava mal, passou a ter bons comportamentos e, como gratidão, tornou-se membro para melhor servir a Obra Divina.
O meu compromisso é continuar a acompanhar outras pessoas para que se tornem membros e possam servir melhor na Obra Divina.
Cuido de quatro casas, tenho uma horta caseira, encaminhei 40 pessoas e 20 delas tornaram-se membros.
Agradeço a Deus, Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados por conhecer este maravilhoso caminho da salvação.
Aprendi que, para levarmos alguém ao Paraíso, é necessário acompanhá-lo até ao inferno.
Muito obrigada!