Sou missionária e dedico como encarregada e auxiliar do sector do Sorei-Saishi.
Conheci a Igreja Messiânica em 2004, por intermédio do meu padrinho, missionário da nossa Igreja. Os motivos do meu encaminhamento foram: doença, maus sonhos, medo e sentimentos negativos, que com o cumprimento das práticas básicas orientadas, tudo foi ultrapassado. Para agradecer, no mesmo ano tornei-me membro, para melhor servir nesta Obra Divina de Salvação.
A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com o acompanhamento de pessoas.
Em 2010, quando me separei do meu esposo, dirigi-me ao retrato de Meishu-Sama, dizendo o seguinte: Meishu-Sama, a partir de hoje, se for para me dar um companheiro, que seja alguém que me ajude a cumprir a minha missão, caso contrário, prefiro ficar sozinha! Como na altura vivia no município do Lobito, no dia seguinte ao acordar, deu-me vontade de ir ao Johrei Center da Graça em Benguela, a fim de materializar um donativo para a construção da Unidade e fazer oração com a responsável. Ao chegar, dirigi-me à responsável, que indicou um missionário para juntos fazermos a oração. Dentro de mim fiquei a lamuriar, mas obedeci.
Quando ele dirigiu pela segunda vez a oração Amatsu-Norito, uma voz dizia-me: é ele, é ele! Ao terminar, assim que ele se virou para agradecer, vi nele a imagem do meu falecido pai; fiquei pasma que parecia uma estátua. Todavia, à medida que o tempo foi passando, fomos conversando e o missionário disse-me que o seu foco era dedicar, servindo a Deus, no cumprimento da sua missão. Agradeci e continuei a dedicar. Depois de algum tempo, começamos a namorar, oficializou-se a relação e casamos pelo civil e religioso.
– Como forma de retribuição a Deus pela tamanha graça, em 2015 comecei a cuidar do meu vizinho, que enfrentava sérios conflitos conjugais, vivendo debaixo do mesmo teto com os irmãos, que não respeitavam a sua esposa. Ela revoltada, colocava-lhe entre a espada e a parede, mandando-lhe decidir quem ele escolheria, ela ou os seus irmãos. Sem saber o que fazer, o vizinho procurou-me explicando a situação. No entanto, passei a fazer oração em sua casa, falei-lhe sobre a atuação dos Antepassados que se manifestam de várias formas, pedindo a salvação. Depois explicou-me que, na sua família dificilmente se casam, os que insistiam, pouco tempo depois morriam; só conseguem viver com as terceiras mulheres. Fui-lhe dando assistência com Johrei, oferecia-lhe flores, encaminhei a família à Igreja, que passaram a frequentar assiduamente. No mês de Julho do ano passado, a purificação acelerou e a sua esposa sem nada dizer, arrumou a mala, pegou nos filhos e saiu de casa, mas quando estava prestes a apanhar o táxi, ligou-me explicando a sua decisão. Disse-lhe para não subir no táxi que eu iria ao seu encontro, tendo concordado. A seguir, liguei ao seu marido, que foi ao meu encontro. Assim que chegou, fui-lhes aprimorando sobre a importância do casamento, disse-lhes que, para manter a ordem no lar, era preciso casarem. Entretanto, eles reconciliaram-se e no final do ano passado, contraíram matrimónio. Hoje, na sua família reina paz e harmonia. Como gratidão, materializei um donativo.
– Outro caso que acompanhei, é o de um jovem que dá aulas de explicação à minha filha; sempre que aparecesse em minha casa, eu colocava propositadamente o áudio dos cultos no aparelho de som num volume alto para ele poder ouvir. Certa vez, ele perguntou-me se realmente era verdade o que diziam, respondi-lhe que sim, mas como ele foi seminarista na sua igreja, para facilitar a sua compreensão, fui dando-lhe livros de ensinamentos de Meishu-Sama. À medida que ele lia, surgiam-lhe várias dúvidas, que eu ia esclarecendo. Porém, no mês de Fevereiro do corrente ano, ele decidiu abrir o seu coração, explicando-me que estava separado da esposa; que ela quando trabalhava, não comprava nada para casa, porque foi educada que o dinheiro do marido é para custear toda despesa de casa e que, quando ele perguntasse acerca do seu salário, respondia que deu à avó, dividindo também com outros familiares.
Certo dia, ela chegou à casa embriagada, pegou numa embalagem de fraldas que ele comprou para o filho e ofereceu à sua irmã. Depois de alguns dias, ela pediu-lhe dinheiro para comprar fraldas, ao que ele bastante furioso, perguntou-lhe se era seu escravo, ela começou a discutir, ele ficou alterado e deu-lhe uma surra, ela revoltada saiu de casa. Porém, ele arrependido, pediu-me que o ajudasse. Agradeci e fui orando, pedindo ao Supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama que me utilizassem como Seu instrumento dando-me sabedoria. Tempos depois, pedi o terminal telefónico da sua esposa e ao ligar, perguntei se estava em casa respondeu-me que não, pedi que viesse ao meu encontro na Igreja ela concordou; ao chegar, comecei a ministrar-lhe Johrei, fui-lhe aconselhando e orientei-a a passar a assistir os cultos. No dia seguinte, depois de dois meses separados, o esposo foi procurá-la, ela ficou muito feliz.
Depois, reuni o casal e aprimorei-lhes sobre a importância do casamento; de realçar que durante os três anos e oito meses que viviam, ele nunca tinha feito apresentação muito menos o alambamento. Portanto, reconciliaram-se e no mês de Abril, fez a apresentação, este mês fez o pedido de casamento, escolhendo-nos a mim e o meu esposo como padrinhos e marcou-se a data do casamento para Dezembro do corrente ano. Ela bastante feliz, apresentava-me aos seus familiares como sendo a sua salvadora, dizendo que dei-lhe o marido de volta. Como gratidão, ela encaminhou a sua vizinha à Igreja; ao entrevistá-la, foi narrando o seu sofrimento, que ela não trabalhava, mas apesar de terem um pequeno empreendimento em casa, o marido não confiava nela, sempre que fosse trabalhar, fechava a cantina e levava a chave. Isto magoava-lhe profundamente. Porém, orientei-a a passar a receber Johrei diariamente. No dia seguinte, para o seu espanto, o marido deu-lhe a chave da cantina, que ela passou a gerir, no que ficou muito feliz, reconhecendo o poder do Messias Meishu-Sama.
Portanto, Meishu-Sama continua a utilizar-me na construção de lares felizes; até ao momento, já uni 8 casais, dos quais 7 contraíram matrimónio.
– Cuido também de um jovem membro da Igreja, que estava mergulhado no consumo de bebidas alcoólicas; para sustentar o vício, roubava seus pais e, outros familiares já faleceram com esta situação. Depois de começar a cuidá-lo com assistência religiosa, aos poucos, passou a beber menos, até que deixou por completo. O vizinho dele vendo a sua mudança, quis saber como isso tinha acontecido. Foi então que fui apresentada a ele, mas como na altura não estava sóbrio, fui até ao mercado para falar com a esposa. Ela começou a relatar-me que vivia há muitos anos naquele sofrimento, ele bebia todos os dias e quando isso acontecesse, ofendia as pessoas na rua, tocava e abraçava as mulheres que passavam, com isso batiam-lhe, sua família virou-lhe as costas, ela perdeu a esperança dizendo que ele já não tinha solução. Disse-lhe para ter fé e acreditar em Deus acima de tudo. Recentemente, preparamos 3 Ikebanas de flores e levamos à casa dele, convidei-o a participar da oração de desafio das 6horas pedindo ao vizinho que o levasse. No primeiro e segundo dia vinham juntos, depois aparecia sozinho. Após a oração do desafio, participava da limpeza da nave, assistia o culto, começou a fazer o donativo diário, a dedicar na locução, a cultuar os seus
Antepassados e depois fizemos limpeza profunda em sua casa. Há já alguns dias que não bebe e a esposa está admirada pela grande graça. Como gratidão, orientei-o a encaminhar os seus amigos alcoólatras. Entretanto, preparamos flores, que ele também contribuiu para aquisição das mesmas, fizemos a marcha, distribuímos nas barracas que ele bem conhecia, levando também para a casa do seu amigo, onde ele e a esposa também bebem.
Ministram os Johrei na família durante uma hora, ele levou seu amigo à Igreja, onde também tem ido participar do desafio das 6h00 e tem assistido os cultos matinal e vesperal.
Aprendi que, para alcançarmos a felicidade, devemos mergulhar na dor e no sofrimento das outras pessoas.
Encaminhei mais de 17 pessoas, das quais, 2 se tornaram membros. Faço dízimo, donativo diário e de construção, tenho a horta caseira, cuido de 7 casas das quais duas são de frequentadores.
Agradeço ao supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama, e aos meus Antepassados, pela oportunidade de conhecer este caminho da salvação.
Muito obrigada!