“…o nosso apego é que nos impede de sermos felizes e que…”

🙎🏿‍♀ SECENA MARLENE PEREIRA GONZAGA

JOHREI CENTER SÃO FRANCISCO DE ASSIS
REGIÃO CENTRO-SUL- OESTE
LUANDA
ANGOLA

Sou membro.

Conheci a Igreja Messiânica em 2002, por intermédio do meu Pai(em memória).

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a importância no cumprimento das orientações superiores.

Há três anos, que o meu marido foi despedido da empresa onde trabalhava, por causa do Covid, tendo com isso, surgido muitas purificações financeiras. Para piorar ainda mais a situação, o filho com atraso na fala, fomos obrigados a colocá-lo na creche para se socializar com as outras crianças. O marido durante esse tempo todo, só dependia do trabalho de mecânica e que nem sempre tinha clientes. Quanto mais as coisas apertavam em casa, mais eu me sentia revoltada, sendo o motivo de brigas constantes, pensando em me separar porque não aguentava mais tantas dificuldades. Para piorar, um dos colegas dele, que estava no mesmo grupo dos que foram despedidos pela empresa, enforcou-se porque não aguentou a nova realidade.

Fiquei ainda mais preocupada, pensando que ele também fosse fazer o mesmo, principalmente quando o visse muito calado; se eu fosse visitar a minha família, ele preferia não ir para não se sentir inferiorizado por estar desempregado. Os colegas eram chamados de volta para o trabalho, mas quando chegasse a sua vez, sempre faltava alguma coisa. Certa vez, indicado para fazer um curso de reciclagem no Congo Brazaville com a ajuda da família, ao voltar para Angola, não validaram o seu certificado, dizendo que era falso, em meio a tantos outros aceites, acontecendo o mesmo em quatro empresas.

Certo dia, o responsável ligou-me, a querer saber quando poderia ir à minha casa fazer oração, ao que respondi que avisaria. Passou-se um ano e eu nunca tinha tempo…sempre que ele quisesse falar comigo, apareciam obstáculos.

Num domingo, assim que terminou o culto mensal na Unidade, o responsável chamou-me para falarmos e no meio da conversa, eu via no responsável, a imagem do meu pai, falando com o mesmo tom de voz, dizendo que eu começasse a fazer os donativos e tirasse os sábados para fazer o plantão quando não estivesse de serviço; por não ter tempo de ir às dedicações nos lugares de maior luz, tinha que começar a pagar a passagem para a minha irmã mais velha, pois que dessa forma eu iria ajudá-la a cuidar da nossa família. Durante a conversa, lembrei-me do sonho que essa minha irmã teve com o meu pai, onde ele dizia o seguinte: “estou muito cansado de fazer por vocês, não me têm ajudado em nada, aqui as coisas são sérias, vou vos largar”! Comecei a chorar, percebendo que por eu não dedicar, era a culpada de todos os problemas que vivíamos; despertando, tomei a decisão de começar a cumprir com a orientação dada, pois há quase cinco anos, que não fazia nenhum donativo e plantão.

Certo dia, a minha mãe ligou-me, a dizer para que na hora de fazer os donativos, eu mentalizasse os nossos Antepassados desempregados. No meu plantão aos sábados, faço limpeza no banheiro, na rua em frente à Igreja, ministro Johrei e encaminho pessoas na porta. Em um mês de dedicação, o meu marido disse que alguém estava a fazer de tudo para ele voltar a trabalhar, foi quando decidi dedicar ainda mais. Fiz uma limpeza na minha casa, tirei o desnecessário e que era lixo, deitando fora.

No último salário mensal que recebi, antes de fazer os pagamentos das dívidas, decidi fazer primeiro os donativos.

Após ter materializado os donativos, obtive as seguintes graças:

Para minha surpresa, eu que só tinha metade do valor da renda, vendi uma máquina de sumo que há um ano não conseguia vender, dando para pagar a renda de casa, todas as dívidas e até coloquei alimentação, não sabendo até hoje, como restou dinheiro.

O meu marido ligou-me e disse: mulher, vamos ter que preparar os miúdos psicologicamente, porque vou voltar a fazer 28 dias no mar e 28 dias na terra; assustada, desliguei o telefone, voltando ele a ligar, para explicar-me todos os detalhes. Ao fazer os exames médicos, como a tensão dele estava muito alta (200), os médicos mandaram que ele aguardasse mais uma semana, pois estavam admirados como é que ele estava vivo e a andar.

Fui para o meu quarto e fiquei a falar com o Messias Meishu-Sama, chorando e pedindo que Ele não permitisse que perdêssemos aquela vaga de emprego. De manhã, o marido ligou-me a dizer que estava tudo bem e que a tensão em quatro dias havia baixado para 112.

Neste momento, graças a Deus, ele está a trabalhar.

A paz na minha casa voltou, o meu filho já está a falar bem e a entender as coisas.

Com isso, aprendi que, o nosso apego é que nos impede de sermos felizes e que devemos cumprir com as orientações dos nossos superiores.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, por conhecer este caminho da salvação.

Muito obrigada!

 

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