Tenho 48 anos de idade, sou frequentadora e resido no bairro da Catepa, Província de Malanje.
Conheci a Igreja Messiânica nos finais de 2023, por intermédio de uma equipa de missionários que realizavam uma marcha de distribuição de flores e abertura de casas, onde nesse dia, chegaram à minha casa, ofereceram-nos flores, fizeram oração e ministraram-nos Johrei.
O motivo do meu ingresso à fé messiânica, foi a doença de loucura do meu filho.
Sou mãe de oito filhos, mas infelizmente, um deles, hoje com 23 anos de idade, tinha problemas mentais, situação que só se começou a notar aos 3 anos; nessa altura, já tinha um comportamento anormal, só queria ficar na rua e despido. Quando tentássemos vesti-lo, ele retirava as roupas do corpo. Desde que nasceu, a única palavra que ele expressava era papá. Aos 6 anos de idade, decidimos colocá-lo na escola, passando a receber reclamações do professor, sobre o seu mau comportamento. Assim, deixou de estudar e à medida que foi crescendo, passou a agredir fisicamente as pessoas de casa e os vizinhos.
Daí, passamos a frequentar Hospitais, onde os médicos diziam através de análises feitas, que era malária. Como não víamos melhorias, passamos a fazer tratamento nos quimbandas, onde chegamos a gastar elevadas somos em dinheiro e alguns bens materiais, mas também sem nenhuma solução. Foi então que, a situação evoluiu tanto, que fomos obrigados a acorrentá-lo nas pernas e nas mãos, ficando nessa situação há mais de oito anos, porque o mesmo destruía os haveres de casa, rasgava as roupas do corpo ficando nu; também passou a cavar o chão e as paredes do seu quarto com as próprias mãos, ao ponto de dar acesso à rua ou para um outro compartimento de casa.
Mesmo acorrentado, continuava a cavar com uma das mãos, não podendo ser retirado das correntes nem por um instante; para piorar, passou a fazer todas a necessidades fisiológicas no mesmo local. Cansados, já não sabíamos mais o que fazer; em 2022, o meu esposo adoeceu com paludismo e partiu para o Mundo Espiritual. Ele tinha sofrido um acidente de motorizada há 10 anos e desde aquela data, nunca mais gozou de boa saúde, até que veio a falecer, sendo ele o chefe da família, o inferno em que vivíamos piorou ainda mais.
Foi neste quadro de sofrimento que conhecemos Meishu-Sama, como disse anteriormente, precisamente no dia 21 de Outubro de 2023, quando uma equipa de missionários fazia distribuição de flores no bairro e chegaram à nossa casa.
O meu filho, que se encontrava no quarto, sem aperceber-se da presença da equipa que se encontrava na sala a caminho do seu quarto, ao vê-los, deu um grito assustador de alegria, estendendo as mãos a pedir a flor, com muita emoção. Fizeram a oração, ministraram-lhe Johrei, foi feita a limpeza na casa, deram-lhe banho, ofereceram-lhe roupa, vestiram-no e montaram uma horta caseira. Nesse dia, não me encontrava em casa, estava na lavra, quando cheguei, fui informada do trabalho feito pela igreja, o que me deixou muito feliz, pelo amor dos irmãos da Igreja, uma vez que nem mesmo os meus filhos tinham a coragem de cuidar do irmão. Mas nem com isso, havíamos despertado para frequentar a Igreja.
A missionária que sempre nos cuidou e em companhia do seu esposo, continuaram a dar assistência com o Johrei; dias depois, o responsável voltou à minha casa e fez a reflexão profunda comigo, onde abri o meu coração de verdade. Orientou-nos para passarmos a receber Johrei diariamente na Rede de Salvação próxima, a manter sempre a flor em casa e a oferecer também a outras pessoas, com o sentimento de pedido de perdão e gratidão ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama, em nome dos meus Antepassados, agradecendo as purificações.
Tive muitas dificuldades para cumprir com as orientações, tanto que, na maioria das vezes, os missionários é que iam à casa e recebíamos Johrei.
Milagrosamente um mês depois, meu filhou melhorou consideravelmente, depois de tantos anos de loucura, passou a ter um comportamento normal, se tornou um jovem calmo, retiramos-lhe das correntes, onde ele se encontrava há mas de oito anos, passou a cuidar da sua higiene pessoal sozinho e a alimentar-se sem o auxílio de nenhum membro da família. Muito grata, quero apresentar o meu filho, cuja doença, já foi ultrapassada desde Dezembro de 2023. (em anexo tem as fotos, do antes e depois).
Passamos a frequentar a Igreja juntos, o mesmo recebe Johrei com muito respeito, temos participado das marchas de distribuição de flores, onde no dia 09 de maio de 2024, com a liderança da missionária que nos tem acompanhado e como preparação do Culto do Paraíso terrestre, distribuímos 126 flores, visitamos 10 casas, com um total de 42 pessoas e recuperamos dois frequentadores.
Pessoalmente sinto-me feliz, de ver o meu filho livre daquela triste realidade.
Com esta experiência de fé, aprendi que não há sofrimento sem solução, só basta acreditarmos no Supremo Deus e no Messias Meishu-Sama e cumprirmos com as orientações dos nossos superiores.
Tenho feito corretamente os donativos, encaminhei 22 pessoas à Igreja, cuido de 10 casas com 42 pessoas e já materializei o donativo de abertura para a minha outorga.
Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação.
Muito obrigada!