🙎🏿‍♀️ Luzia Goia Prego | JOHREI CENTER DO LARGO DO COLÉGIO ANGOLANO ( BENGUELA )

E dedico como auxiliar do Sanguetsu.

Conheci a Igreja Messiânica em 2022, por intermédio da minha cunhada, missionária desta igreja. As razões do meu encaminhamento foram: doença, pobreza e conflito.

Sofri durante muitos anos com dores constantes de cabeça e coluna, vomitava sangue e tinha maus sonhos. Certa vez, sonhei que estava numa casa cheia de pedrinhas e dormia por cima delas; ao acordar, comecei a sentir muitas dores nas costas, passei a andar vergada como se fosse uma pessoa de oitenta anos. Para resolver essa situação, recorri a casas de quimbandas e santas. Nos quimbandas, disseram que o meu problema era dos Antepassados; nas santas, ao preparar o ritual, a mesa pegou fogo e acabei por desistir; comecei a frequentar uma congregação religiosa, mas quando estivesse na igreja, ouvia vozes que diziam-me para sair de lá, caso contrário voltaria a vomitar sangue; como a voz era insistente, depois de 15 anos, abandonei aquela igreja e passei a ficar em casa. Certo dia, a minha cunhada ao visitar-me, fui-lhe explicando todo o meu sofrimento, tendo ela começado a falar-me sobre o poder do Messias Meishu-Sama, convidando-me a conhecer a igreja, mas não quis saber.

O tempo foi passando e num belo dia, tinha guardado um valor que não me pertencia, quando decidi entregar ao dono, ao conferir, vi que faltava dinheiro, fiquei aflita, saí de casa e quando me dei conta, já estava na Igreja. Fui recebida pelo platonista, que orientou-me as práticas básicas que cumpri e um mês depois, todos os problemas que eu atravessava foram ultrapassados.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com o encaminhamento e o acompanhamento de pessoas.

Certo dia, encaminhei uma menina que estava no contentor do lixo e que parecia ter alguns desvios mentais; fizemos a oração e ao entrevistá-la, procurei saber sobre os seus pais, tendo ela respondido que morreram e que ela estava sob a tutela da sua tia; que tinha saído de casa e dormia na rua. Ao terminar de receber Johrei, acompanhei-a até à casa da tia. A senhora ao vê-la, ficou bastante feliz e agradeceu-me muito por tê-la levado até à casa. A menina se afeiçoou a mim e seguia-me para onde eu fosse; entretanto, a  tia deu a permissão para levá-la comigo, no que passei a cuidar dela. Depois, passou a receber assistência religiosa com o Johrei. Dois meses depois, a fisionomia dela mudou, decidindo voltar para o seio familiar.

A minha tia que sofria de tuberculose desde o ano passado e cumpria com o tratamento hospitalar, ao completar seis meses de tratamento, abandonou a medicação. Este ano voltou a queixar-se novamente e como ela vivia em Luanda, passei a materializar donativos de agradecimento em nome dela; a situação foi piorando, porém, conversei com os seus filhos e pedi que ela viesse para Benguela. Ela chegou numa situação bastante complicada, estava debilitada, não conseguia comer nem andar devidamente, sentia muita dor no corpo e nas mãos, estava a definhar, que de tanto desespero, só desejava a morte. Entretanto, falei com o responsável que orientou a Rede da Salvação do bairro a prestarem-lhe assistência ministrando-lhe Johrei colectivo e a alimentar-se de produtos da Agricultura Natural.

Depois fez-se um donativo de gratidão pela purificação. Duas semanas depois, passou a locomover-se. Quando fomos ao Hospital, passaram-lhe uma requisição médica para o Hospital Geral; nós ficamos assustados, pensando que iriam interná-la, mas para nosso espanto, o médico simplesmente disse para ela passar a comer muitos legumes e mandou-lhe voltar para casa. Os meus familiares que já haviam perdido a esperança, com essa mudança, passaram a acreditar no poder do Messias Meishu-Sama, começando a frequentar a Igreja.

Com essa experiência, aprendi que Meishu-Sama é o messias que veio para nos tirar de todo e qualquer sofrimento.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela oportunidade de conhecer este caminho da salvação.

Muito obrigada!