“…devemos manter o bem e o belo nas nossas instituições para irradiar luz…”

🙎🏾‍♂️MIGUEL MANUEL SOARES RUFINO DA CONCEIÇÃO VAN-DÚNEM

CENTRO DE APRIMORAMENTO DO ZANGO
REGIÃO CENTRO-SUL- OESTE
LUANDA
Angola

Sou missionário e dedico como auxiliar das experiências de fé.

Conheci a igreja Messiânica em 2008 por intermédio de uma missionária da nossa igreja.

Os motivos que estiveram na base do meu encaminhamento foi doença.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a limpeza.

Sou professor e com vista a colocar em prática a orientação de fazer a limpeza nas casas, instituições e ornamentá-las com a flor de luz, depois do período de greve que se registou a nível da função pública, surgiu em mim o sentimento de ornamentar com flor de luz os compartimentos da escola em que trabalho. Este sentimento se expandiu ao convocar a turma da qual sou coordenador para uma campanha de limpeza a nível da instituição. Com esse sentimento, numa sexta-feira do mês, a Deus e ao Messias Meishu-Sama que juntamente com os meus antepassados me utilizassem como instrumento para concretizar a dedicação.

Depois da oração, fui ter com o coordenador do turno para que me permitisse colocar as flores para ornamentar os compartimentos da escola. Ele me deu permissão que o fizesse dizendo o seguinte: “Se estas flores não fazem mal a ninguém, então podes colocá-las!”. Coloquei algumas na sala dos professores e outras nas salas de aulas.

Antes da limpeza, constatei que não havia materiais de limpeza. Sendo assim, resolvi bater as portas dos vizinhos ao arredor da escola para que pudessem me emprestar os materiais para que dessemos início à atividade.

Assim, sem dificuldades consegui os materiais e convoquei os alunos para que entoássemos a oração Amatsu-Norito, todos direcionados ao centro de aprimoramento do Zango. No final da oração pedi a eles que ficassem atentos a qualquer mudança dentro de suas casas, nas famílias e nos seus pensamentos e sentimentos.

Começamos por remover o capim que estava no quintal da escola. Com uma tesoura pequena comecei podei e procedi a renovação das flores existentes nos canteiros, que nesse período de chuva tinham crescido desordenadamente. Desse modo, nasceu um ambiente agradável no meu local de trabalho.

Ao final da dedicação, convoquei os alunos para que encerrássemos fazendo novamente a Oração Amatsu-Norito, e assim o fizemos. Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, os alunos ficaram muito felizes com o ato, pedindo que realizássemos mais vezes, segundo eles foi algo diferente do que estão habituados.

Como a dedicação realizou-se numa sexta-feira, recordei a todos que ficassem atentos as mudanças que iriam ocorrer. Despedi e todos e cada um foi para a sua casa.

Na segunda-feira, no local de serviço fui recebido com muitos elogios e palavras de gratidão por parte da direção da escola e de alguns colegas, o que me fez sentir também muito grato e convicto no que estava a colocar em prática. Dirigi-me à turma para saudar os alunos e ouvir deles se tivesse ocorrido alguma coisa durante o final de semana. Para o meu espanto, fui invadido pelos 45 meninos, que queriam falar todos ao mesmo tempo ansiosamente para relatar o que tinham vivenciado durante o final de semana.

De seguida passo a partilhar alguns relatos de estudantes.

– Aluna 1 de 17 anos de idade

“Na sexta-feira, quando cheguei à casa, lembrei da orientação do professor de ficarmos atentos às mudanças. Nesse dia, notei algo diferente com os meus irmãos menores. É que sempre que eu fosse à escola, deixava a casa arrumada, o almoço deles preparado e orientava-lhes que depois da refeição, tinham de lavar a loiça e manter tudo organizado. Ao contrário disso desarrumavam tudo, o que fazia com que os meus pais me ralhassem todos os dias quando chegassem à casa. Mas graças a Deu, naquele dia quando cheguei fiquei muito admirada, pois encontrei a casa limpa e tudo bem organizada. Confesso que coisa do género nunca tinha acontecido.”. Estou muito grata!

– Aluna 2 de 16 anos de idade

“No dia seguinte, convoquei os meus irmãos e juntos fizemos uma campanha de limpeza no nosso quintal, uma vez que havia nele um amontoado de lixo. Depois da limpeza, nos sentimos muito aliviados e felizes, os meus pais gostaram muito da nossa ação.”

– Aluno 3 de 15 anos de idade

Todos os dias, eu deixava o meu quarto desarrumado. Com a dedicação que fizemos na escola, surgiu em mim o desejo de começar a manter o quarto bem limpo e organizado. Foi assim que no sábado quando acordei, fiz uma limpeza no meu quarto. Outro problema era que fazia os trabalhos de casa muito tarde e por isso os meus pais me ralhavam muito. Desde aquele sábado passei a acordar cedo para fazer os trabalhos de casa.

– Aluno 4 de 17 anos de idade

Comecei também a arrumar o meu quarto, uma vez que sempre o deixava muito sujo. Quando a mãe começou a acarretar água, eu também tirei um bidão e comecei a ajudá-la para minimizar o seu sofrimento.

– Aluno 5 de 16 anos de idade

“Quero confessar que eu era muito preguiçoso para fazer os trabalhos de casa. Os meus pais me davam broncas todos os dias, mais desde aquele dia em que dedicamos na escola, surgiu em mim o sentimento de começar também a arrumar a minha casa. Foi assim que no dia seguinte, levantei muito cedo e arrumei a casa toda, o que deixou a minha mãe muito feliz comigo e agradeceu-me pelo gesto.

A minha irmã mais velha, que terminou o ensino médio e estava desde o ano passado a procurar um emprego, disse-nos que naquela sexta-feira, já aborrecida de tanto procurar emprego ao regressar para casa, o telefone tocou, e quando atendeu era alguém dos recursos humanos de uma empresa que ela tivera solicitado um emprego a pedir que ela se apresentasse para uma entrevista no sábado.”.
– Aluno 6 de 17anos de idade

“Há muito tempo a minha mãe não me comprava roupa, o que me levava a apresentar-se na escola sempre com a mesma roupa. Naquela sexta-feira quando cheguei à casa, fui logo me deitar pois me sentia muito cansado. Mas a minha mãe fui ter comigo ao quarto e disse: “Filho, amanhã é sábado, então acorde cedo pois vamos sair!”.

Dia seguinte, saí com a minha mãe, mas não podia conter a minha ansiedade para saber para onde íamos. Subimos ao táxi em direção a praça, onde a mãe comprou-me sapatos e roupas novas para voltar a me apresentar limpo na escola. Fiquei muito feliz com essa mudança da minha mãe.”.

– Aluna 7 de tenho 17 anos de idade

“Desde o ano passado que pedia ao meu irmão mais velho para me comprar um telefone. Umas vezes me dizia para aguardar, outras vezes dizia que eu ainda não tinha idade para ter um telemóvel. Essa situação me deixava muito enfurecida, uma vez que observa as minhas amigas e colegas com os seus telefones. Depois daquela limpeza, quando cheguei à casa, o meu irmão ligou para a mãe dizendo que queria falar comigo, e quando recebi o telefone e tive uma grande surpresa. Ele disse-me o seguinte: “Vá ao banco que já depositei o dinheiro para comprares o teu telemóvel; se tiver a faltar avise, pois no domingo estarei em casa da mamã para aumentar o que for faltar!”. Confesso que fiquei muito feliz e acreditei na orientação que o professor nos passou, estou-lhe muito grato.”

Fiz um donativo de gratidão a Deus e ao Messias-Meishu-Sama, pela permissão que me concederem a capacidade de compreender e colocar em prática as orientações dos nossos superiores.

Aprendi que devemos manter o bem e o belo nas nossas instituições para irradiar luz e mudar o sentimento das pessoas nesses lugares. Entendo agora que a limpeza nas casas e nos nossos locais de trabalho é um meio para criar felicidade.
 
Por permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama, tive a permissão encaminhei 52 pessoas à fé, das quais 7 se tornaram membros. Cuido de 2 casas com 10 frequentadores. Pratico os donativos corretamente.

Agradeço ao Supremo Deus, Messias Meishu-Sama, aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação.

Muito obrigado!

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