Sou membro e dedico como auxiliar do Grupo Lua.

Conheci a Igreja Messiânica em 2012, por intermédio da minha tia, em memória.

Os motivos que estiveram na base do meu encaminhamento foram: doenças e dívidas com juros, que após o cumprimento das práticas básicas orientadas, tudo foi ultrapassado.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a ingratidão.

No mês de Outubro de 2023, eu estava a passar por muitos conflitos na vizinhança; como não entendia o porquê dessa situação, resolvi voltar para a minha antiga religião, porque diziam que a Igreja Messiânica era uma Igreja de magia.

Lá, durante um mês, enquanto orava, sentia que estavam a apertar-me o pescoço e a sufocar-me, mas mesmo assim continuei. Certo dia, uma senhora apareceu e convidou-me para frequentar a sua igreja. Quando lá cheguei, o pastor veio até mim e disse: “Tu tens uma grande missão! Deixaste uma grande tarefa de onde você veio. Tu tens que voltar para lá!”

De noite enquanto eu dormia, sonhei com o meu pai que disse o seguinte: “Precisas voltar para a Igreja Messiânica, é lá onde está a tua salvação.” Ao despertar, pela manhã fui para a Unidade e enquanto fazia a oração no Altar, já não sentia o desconforto no pescoço. Mesmo com isso, o sonen não mudou, dedicava com lamúria, com muita dificuldade e reclamava bastante.

Arranjei um emprego onde a patroa não aceitava dar-me almoço; eu entrava às 8h e saía às 16h, passando todo dia sem comer. Não sabia como sair daquela situação, enquanto trabalhava eu chorava e lamentava muito. Ao longo do tempo, apareceu-me uma melhor proposta de trabalho. Quando a minha patroa ficou a saber desse novo emprego, dizia às pessoas que eu havia roubado uma pulseira de ouro em casa dela e entramos em conflito ao ponto de ela dizer que iria levar-me à polícia. Assim, fui à Unidade e materializei um donativo para agradecer a purificação.

Quando voltei a ligar para a patroa, para saber da pulseira, esta disse que já não era necessário preocupar-me; o marido ainda acrescentou, dizendo que a esposa não estava bem mentalmente e que eu não desse muita atenção a ela.

No meu novo trabalho, a senhora deu-me um espaço para que eu pudesse fazer a horta caseira, onde plantei flores que passei a distribuir.

O meu esposo, em viagem à República Democrática do Congo, estava a purificar com a barriga inflamada; como ele tinha um ensinamento, eu pedi a ele que o lesse e fizesse o Autoexame da Fé. Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, conseguiu chegar a Luanda, mas já quase sem vida. Fui para a Unidade fazer oração e depois seguimos para o Hospital, onde ele foi assistido e retiraram um líquido que havia na barriga. Era necessário operar, mas o hospital não dizia nada, apenas trocavam as sondas. Fomos para a casa de um senhor que tratava casos dessa natureza e este fez o tratamento, mas mesmo assim a situação continuava.

Dirigimo-nos a um outro Hospital, mas nada conseguimos, porque a médica que tratava dessa patologia, já lá não estava. Agradeci a purificação, fiz uma reflexão e notei que eu estava a falhar como membro; assim, materializei um donativo de pedido de perdão. Depois de fazer isso, recebemos uma mensagem no WhatsApp, que dizia que tinha sido inaugurado um novo hospital em Cacuaco e que tratava desses casos. Dessa vez, o meu esposo foi para lá sozinho; ao ser consultado e feitas as análises, tudo deu negativo, ou seja, nada acusou. Depois tiraram-lhe o líquido que novamente se formou na barriga e desde essa data nunca mais teve problemas do género.

Aprendi que, a flor é de grande importância e que o donativo e o nosso sonen positivo pode nos ajudar a sair do sofrimento em que nos encontramos.

Agradeço a Deus ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação.

Muito obrigada!