Sou membro e dedico como auxiliar do Sanguetsu nesta Unidade.
Conheci a Igreja Messiânica em 2008, por intermédio de um missionário.
Os motivos que estiveram na base do meu encaminhamento, foram doenças.
A minha filha padecia com problemas de perturbação mental e eu de tensão alta e insónia. Com o cumprimento das orientações superiores, tudo foi ultrapassado.
A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com o cumprimento das orientações superiores.
O meu filho trabalhava numa empresa onde funcionava na área de mecânica. Certa vez, houve um roubo, que resultou na detenção de seus dois colegas, com a hipótese de ele também ser detido a qualquer momento, embora segundo ele, não tenha participado da referida acção.
Assim que tomei conhecimento da situação, fui à Unidade Religiosa para agradecer a purificação e pedir orientação superior. Dessa forma, fui orientada para o seguinte: dedicação monetária, encaminhamento, distribuição de flores e limpeza.
No cumprimento dessas dedicações, o meu filho não foi preso, mas transferido para um sítio mais distante para trabalhar, como forma de castigo, para que ele próprio abandonasse a empresa e assim esta não lhe pagaria nenhuma indemnização. Durante um ano, foi reduzido o seu salário, havendo vezes em que passava fome. Depois de algum tempo, um dos chefes ao encontrá-lo, transferiu-lhe para um sítio mais próximo de casa. Mais tarde, ele foi promovido a responsável daquela área de trabalho com subida de salário e direito a uma viatura.
Em 2022 fui para o Uíge, onde cultivei ginguba com a minha vizinha, cada um com a sua parcela; para além desta actividade, eu não parava de dedicar. No momento da colheita, enquanto esperava-se a ginguba secar, a minha vizinha resolveu ir para a cidade do Uíge e eu fiquei para cuidar dos nossos produtos. Assim que ela regressou, sugeri-lhe que levássemos a ginguba para o bairro mas ela negou, dizendo que ficasse para o dia seguinte que era Domingo. Eu não concordei com a sua ideia porque naquele Domingo eu tinha programa na Igreja. Dessa forma, fui buscar a minha ginguba deixando a dela lá.
No dia seguinte, quando ela foi para lá, houve uma tempestade no local, que provocou a queda de uma árvore que caiu em cima da vizinha; quando lá chegamos, para nossa surpresa, encontramo-la já sem vida.
Eu tive uma grande proteção, pois se eu tivesse deixado para ir no dia seguinte, eu também teria o mesmo destino, já que juntos partilhávamos o mesmo trabalho. Depois deste acontecimento, perdi o meu Ohikari.
Todos os moradores daquele bairro, com medo, como acompanhavam as minhas dedicações, deduziram que foi devido a essa prática que me salvei daquele perigo; todos de manhã, acompanhavam-me nas orações, antes de partirmos para as lavras e à noite antes de dormirmos.
Aprendi que, a dedicação é sinónimo de gratidão, criando felicidade para o nosso próximo.
Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação.
Muito obrigada.