Sou membro e dedico no Grupo Sociedade de Senhoras.

Conheci a Igreja Messiânica em 2003, por intermédio de uma missionária.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com o acompanhamento e assistência religiosa.

No mês de novembro de 2023, eu tinha dificuldades financeiras para peregrinar à Sede Central de África, no sentido de assistir o Culto Anual dos Antepassados, pelo facto do atraso no pagamento do meu salário. Na altura agradeci, mas dois dias depois a situação foi resolvida, conseguindo assim, através do salário, adquirir a passagem.

Posta em casa, o marido pensou que eu tivesse ido às compras dizendo o seguinte: “em vez de comprares comida para suprir as necessidades de casa, vais para Luanda em missão da Igreja?”

Aí, os conflitos começaram; não nos entendíamos e sempre que eu fosse à Igreja, no regresso havia conflito.

Uma semana depois, disse-me que os pastores da Igreja que ele frequenta, iriam fazer oração em nossa casa. Na verdade, vacilei, mas depois aceitei.

O pastor e sua comitiva, após a oração, disseram ao meu esposo o seguinte: “Não incomoda mais a sua esposa, porque ela é a sua salvação; cada vez, que ela vai para a igreja, te protege; graças a Deus e aos Antepassados que ela está a cuidar, daí vem a sua salvação… por outra, os teus inimigos queriam, que este fosse o teu último ano, mas através dela, não estão a conseguir matar-te. Porém, daqui em diante, passa a compartilhar os seus planos com a esposa”.

Naquele momento, fiquei bastante admirada, os pastores tinham uma convicção, que pareciam ser messiânicos. Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, a partir daquela data, vivemos felizes até hoje.

Materializei a minha gratidão e ganhei mais força no cumprimento da minha missão.

No mês de abril de 2024, eu e uma missionária, viajamos para o município da Ganda, na aldeia da Cassola, a fim de visitarmos os familiares. No local onde nos hospedamos, havia uma senhora com problemas mentais e que ouvia vozes há mais de 20 anos; à procura de solução, frequentaram casas de quimbandas, de santos e denominações religiosas, sem obter resultados almejados.

Após o Soba da Aldeia nos contar sobre o estado de saúde dessa senhora, expliquei que aquilo era manifestação dos seus Antepassados, vendo ali uma oportunidade para eu ser utilizada como instrumento do Messias Meishu-Sama. Pedimos permissão, fizemos a oração, ministramos Johrei e a vivência da flor, das 21 h às 00. No dia seguinte, a senhora acordou tarde e tinha dormido tranquilamente, algo que não acontecia há muito tempo, deixando os familiares e vizinhos da Aldeia espantados. Ao sair de lá, orientei que mantivessem a flor de luz na casa dela e pelas informações que me foram dadas, hoje ela encontra-se bem.

Na mesma aldeia, fomos visitar uma outra família onde encontramos um rapaz que padecia com tuberculose; fez-se a oração e ministramos Johrei. No dia seguinte, informaram-nos que após a oração, ele sentiu-se bem. Quando saímos, a caminho de uma outra Aldeia, nos deparamos com um senhor que nos disse: Vocês não estão a andar sozinhos, no vosso meio tem uma luz e estão a andar com o vosso líder da Igreja onde professam e mais tarde perguntou: Vocês são de que religião? Ao respondermos, disse-nos ainda que o nosso Deus tem poder e é muito forte! Agradecemos e continuamos o percurso.

Com estas experiências, aprendi que, Meishu-Sama veio para nos tirar de todo e qualquer sofrimento.

Agradeço ao supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, a permissão de conhecer este caminho da salvação.

Muito obrigada!