Sou missionária.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a peregrinação à Província de Benguela e com a distribuição de flores.

Desde 2016, que tenho tentado tratar dos bilhetes de identidade dos meus filhos.

Assim, informaram-me de que teria que me deslocar à Província de Benguela, uma vez que os mesmos foram registados lá.

Em 2019, graças a Deus, consegui um emprego estável. Cada vez mais se tornava urgente tratar desses documentos por causa da escola dos meninos.

Entreguei sempre tudo nas mãos de Deus, orando e dedicando até que no princípio deste ano, após visitar uma pessoa amiga, em conversa perguntou pelos meus filhos, abrindo-se uma luz para a resolução do problema dos bilhetes de identidade.

Ela efetuou diligências no sentido de garantir que pessoas em Benguela me ajudassem.

O meu filho mais velho adoeceu no mês de Junho e no mês seguinte, tive conhecimento de que uma caravana da igreja iria para Benguela. Surgiu então um conflito interno entre cuidar dos meninos ou participar da caravana. Foi assim que, me desapeguei e decidi peregrinar. Lá, fui cumprindo o rico programa muito animador, com oração e donativos diários.

Aproveitei a viagem e contactei as pessoas indicadas a partir de Luanda, para ajudarem-me com a questão dos documentos, mandando-me que aguardasse.

Numa manhã de terça-feira, conforme recomendação, dirigi-me à repartição onde iria tratar do assunto, mas como havia problemas de energia, mandaram-me que voltasse na quinta-feira a seguir. Enquanto isso, aproveitei para participar do Culto dos Antepassados, continuando a dedicar.

No dia marcado, portanto na 5ª feira, esperei para ser atendida, onde, em poucos minutos um dos documentos ficou pronto, estando o outro com dificuldades técnicas.

Voltei para casa, com o sentimento de fazer alguma dedicação. Preparei flores e fui distribuir no mercado próximo, reservando 3 para o pessoal que me atendera na loja de registo.

As pessoas que receberam as flores ficaram encantadas e solicitaram mais. Diziam que coisa semelhante só se via em novelas. Assim que entreguei as flores à senhora do registo, esta agradeceu e ficou muito feliz. Passados alguns minutos, o documento do meu filho que estava com problemas técnicos ficou resolvido, recebendo no mesmo dia. Fiquei bastante emocionada, pela forma rápida com que o Messias Meishu-Sama me respondeu.

De regresso a Luanda, liguei para a senhora de Benguela e a mesma indicou-me alguém com quem eu deveria ir ter para emitirem os bilhetes. Estando no registo, havia mais dificuldades porque os documentos não estavam correctos, havendo segundo eles, a necessidade de eu voltar a Benguela. Muito calma, entrei em contacto com a senhora de Benguela, expliquei a situação, tendo ela naquele momento mandado o que faltava e a situação ficou resolvida.

Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sam, os meus filhos já têm bilhete e estão a estudar.

No meu local de serviço, tenho feito a vivência e distribuição de flores; os colegas cobram e sentem a falta das flores quando não as levo.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, por conhecer este maravilhoso caminho da salvação.

Muito obrigada!