Tornei-me messiânica em julho de 1940. No início, contudo, não me empenhava na prática do Johrei. Isto porque eu não gostava de ter contato com doentes. Entretanto, o número de pessoas que vinha receber Johrei aumentava a cada dia. Certa ocasião, veio tanta gente, que não o ministrei, fingindo que não estava em casa. A partir de então, deixei de usar o Ohikari.

Mesmo assim, visitava Meishu-Sama quase que diariamente e ouvia assuntos interessantes. Num desses dias, ele nos explicou: “A ociosidade nos faz contrair máculas.” Consultei-o se deveria iniciar alguma atividade comercial e ele respondeu: “Esse tipo de coisa não adianta.” Então, continuei sem fazer nada.

Pouco tempo depois, minha filha mais velha disse: “Mãe, se você não me ministrar Johrei, eu vou morrer!” – e, em seguida, teve uma convulsão. Eu, mais que depressa, coloquei o Ohikari e lhe ministrei Johrei; ela se restabeleceu logo. Fui até Meishu-Sama para agradecer-lhe a vida da minha filha e ele me disse: “Vou deixar de ministrar Johrei e meus discípulos é que passarão a fazê-lo; por isso, venha todos os dias. Se você tem amor aos seus filhos, deve tornar-se minha discípula. Vou ensinar-lhe muitas coisas.” Foi nessa ocasião que decidi dedicar-me inteiramente à ministração do Johrei.

Uma ministra

Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol. 5