Desejar Servir da Melhor Forma Possíve

Por volta de 1947, estava com dificuldade para andar devido a uma purificação no pé. Na época, eu dedicava na mina de Akita. Retornei de lá e fui a Hakone pedir Johrei a Meishu-Sama. Justamente naquele dia, seria realizado o encontro com os membros. Além de mim, três fiéis, que também padeciam do mesmo problema, estavam esperando para receber Johrei de Meishu-Sama. Eu seria atendido depois deles, mas pensei: “Para ministrar-me Johrei, Meishu-Sama terá que se atrasar para o encontro, que iniciará às 11 horas” e, então, resolvi dizer-lhe: “Eu não estou tão mal assim, por isso, receberei Johrei numa outra oportunidade” e retirei-me.

No dia seguinte, como eu precisava voltar para Akita, fui ao seu aposento despedir-me dizendo: “Estou indo.” Mas ele nada respondeu. Eu repeti:
— Estou indo, até logo.

Então, Meishu-Sama me perguntou:
— Você vai nessas condições mesmo?
— Vou.
— Por que você insiste tanto na sua teimosia?

Insistir na minha teimosia? Como não entendi o que ele estava querendo dizer, fiquei calado. Com expressão severa, perguntou:

— Não entendeu? Então, vou lhe ensinar. Você vai a Akita a serviço de quem?
— Do senhor.
— Se você acha meu trabalho importante, como é que conseguirá dedicar com o pé doendo? O correto não seria desejar servir da melhor forma possível, eliminando o quanto antes a dor? O “pé” a que me refiro é a sua teimosia! Naquele momento, despertei do meu pensamento errôneo e, corrigindo minha maneira de sentar, curvei-me em reverência.

Um chefe de Igreja

Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol. 5

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