No início da Obra Divina, em Omori, Meishu- Sama passou por sofrimentos, tanto psicológicos quanto materiais. Num desses dias, uma senhora que vinha freqüentemente receber Johrei, trouxe para as crianças, um jogo chamado korinto ¹.
Não sei por que motivo, esse jogo ficou na sala de estar por vários dias. Uma noite, após o término das tarefas, Meishu-Sama me chamou para jogar e acompanhei-o por mais ou menos uma hora.
Realmente, era algo que eu nem havia imaginado. Estranhei bastante o fato de Meishu- Sama, uma pessoa que dedicava a vida à Obra Divina, interessar-se por esses jogos infantis.
E, todos os dias, a partir das duas horas da manhã, ao encerrar as tarefas, ele passava a jogar e eu lhe fazia companhia. Graças a isso, passei a ter momentos agradáveis e divertidos ao seu lado.
Ainda ressoa nos meus ouvidos o som do rolar das bolinhas de aço no meio da madrugada silenciosa.
Um servidor
Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol.3