Não Gosto de Impertinência

Por ocasião de um encontro, notando que um ministro relatava insistente e prolongadamente um problema de desavença entre pessoas da sua unidade religiosa, Meishu-Sama interrompeu-o com as seguintes palavras: “Eu não gosto de pessoas e assuntos maçantes.” E advertiu-o, sem se alterar: “Todos têm um pensamento muito restrito! O que esse fato tem a ver com a salvação da humanidade?” E continuou: “Desse jeito, logo será preciso criar uma delegacia de polícia dentro da Igreja.” Foi uma tirada descontraída e muito inteligente. Todos caíram na gargalhada e o assunto foi encerrado.

A próxima pessoa era uma senhora idosa, que vestia um traje extravagante e que falava de forma bastante impertinente: “Eu sou a dona de um restaurante de enguia, sabe… e, no nosso restaurante, estávamos cultuando o deus dragão…” Aquela maneira de se expressar já estava deixando os demais ministros um tanto impacientes.

Entretanto, Meishu-Sama, tranquilo e com um sorriso no rosto, ouviu a até o fim. Suas respostas foram claras e polidas. Naquela hora, achei um tanto estranha sua atitude tão diferente da que ele tivera anteriormente. Dias depois, porém, compreendi que se tratava de exemplos de orientação dada de acordo com as pessoas, o que me deixou mais uma vez emocionado.

Um ministro

Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol. 5

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