Por volta de 1948, meu irmão mais velho causou problemas ao ministrar Johrei em uma determinada pessoa, e o fato foi noticiado até nos jornais.
Na ocasião, ele foi chamado por Meishu-Sama e eu o acompanhei à Sede Provisória de Shimizu, em Atami.
Entretanto, Meishu-Sama nada falou ao meu irmão, que era a pessoa diretamente ligada ao caso. E a advertência que caberia a ele foi dirigida a mim. Durante uma hora e meia, só eu fui repreendido.
Fiquei completamente arrasado. Entretanto, suas palavras: “Mesmo que eu seja visto como um Deus, se você não conseguir levar adiante a difusão, existe algo errado. Não interessa se eu sou difamado; o importante é que as pessoas sejam salvas” – calaram profundamente no meu coração. E acrescentou: “Não precisa se justificar perante os outros por minha causa.”
Meishu-Sama dissera isso porque eu, para preservar sua imagem, costumava dar justificativas e lançar mão de artifícios. Creio que Meishu-Sama quis me dizer com isso que, agindo assim, eu estava criando maiores obstáculos à difusão.
Um chefe de Igreja
Reminiscência Sobre Meishu-Sama vol. 5