Não se Pode Ignorar as Palavras de Deus

Em agosto de 1950, quando eu era recém-ingresso na Fé, o dirigente de uma unidade religiosa comunicou-me que Meishu-Sama queria falar comigo. Assim, pediu-me que comparecesse ao encontro do dia 5. Esta seria a minha primeira visita ao Nikko-Den.

Eu trajava uma roupa do dia-a-dia: uma calça que usava no serviço, camisa com colarinho surrado e aberto, tamancos velhos, e estava sem meias.

Enquanto eu o observava, Meishu-Sama me fitou por um tempo e disse: “Você é diferente das demais pessoas. Por isso, vou tratá-lo de modo diferente. Abandone suas atividades e venha colaborar comigo.”

Desconhecendo o significado e o valor da expressão “Obra Divina”, por infelicidade ou por ignorância do assunto, respondi: “Eu não aceito fazer isso! Como pode ver, sou uma pessoa que trabalha com uma faixa amarrada na cabeça, de cigarro na boca e, por isso, não suporto ficar o dia inteiro trabalhando para Deus, preso a formalidades.” Então, ele me respondeu um tanto ríspido: “Deus não é tão formal assim como você pensa. Além disso, não se podem ignorar as palavras de Deus.” Respondi: “Pensando bem, como minha esposa se restabeleceu com o Johrei, farei o que estiver ao meu alcance.” E foi assim que fui envolvido pela glória única de servir ao lado de Meishu-Sama.

Na verdade, por ser uma pessoa como qualquer outra, custei a compreender a profundidade e o significado das suas palavras: “Não se podem ignorar as palavras de Deus.”

Um ministro

Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol. 5

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