Em agosto de 1942, por ordem de Meishu-Sama, eu saí de Tóquio para fazer difusão em Hagui, na Província de Yamaguti, levando comigo suas palavras: “Você é a quinta pessoa a fazer difusão em Hagui, que é um lugar onde Deus precisa atuar. Você irá como soldado d’Ele e, por isso, não há com o que se preocupar.”
Entretanto, passado um ano, eu não havia conseguido formar um só membro. Achando que estava tudo perdido, e também porque queria realizar o Ofício Religioso para o espírito do meu esposo, voltei para Tóquio.
Não consigo me esquecer do dia 12 de agosto de 1943, quando fui diretamente ao Hozan-So antes de passar pela casa de meus pais. Ao me ver, Meishu-Sama disse: “Que bom que você veio. Ontem de manhã, eu escrevi no ar: ‘Hiramoto, venha!””
Quando relatei os problemas de difusão, ele me disse: “Você não precisa se preocupar. Como o momento é crucial, volte logo para Hagui e leve cem Ohikari. Daqui para frente, haverá uma grande expansão da Igreja, pois o Mundo Espiritual mudou” – mas eu ainda tinha minhas dúvidas. Na primeira vez, eu já havia levado trezentos Ohikari, mas não conseguira outorgar nenhum.
Entretanto, quando voltei para Hagui, uma senhora procurou-me. Já fazia três anos que ela não conseguia levar as mãos para trás. Com um único Johrei, conseguiu curar-se e tornou-se a primeira fiel.
Quando, com alegria, comuniquei esse fato a Meishu-Sama, ele disse: “Isso não é nada diante do que está por acontecer.” E continuou: “Você tem afinidade com Hagui e só as pessoas incomuns conseguem ficar lá. Daqui para a frente, haverá uma grande expansão da Igreja.”
Conforme suas palavras, em pouco tempo, pude outorgar os quatrocentos Ohikari e, desde então, a difusão prosperou.
Uma ministra
Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol. 5