Em 1950, por ocasião da perseguição religiosa, dediquei no Hekiun-So por um certo período. Eu realizava funções semelhantes às de um mordomo.

Então, disse a Meishu-Sama: “Nunca dediquei junto do senhor e não tenho qualquer experiência. Portanto, que preparação espiritual devo fazer a partir de agora?”

Meishu-Sama deu uma gargalhada e disse: “Aqui não há preparação espiritual. Essas coisas são exigidas só no inferno. Aqui é o paraíso, portanto, não há necessidade disso.” Essas palavras me surpreenderam. Embora Meishu-Sama estivesse numa situação difícil, ele mantinha seu comportamento inalterado e, ao dizer: “Aqui é o paraíso”, fez com que, imediatamente, meu nervosismo infundado desaparecesse, deixando-me nas nuvens.

Com muito esforço, eu lhe disse: “Tenho vontade de servir à Obra Divina e também de me aprimorar.” Então, Meishu-Sama respondeu: “Isso é que não é bom! Basta que, a todo momento, você se concentre na sua dedicação. Não deve preocupar-se. Basta que fique ao meu lado e aja conforme as minhas ordens.” Então, retruquei: “Desse modo, parece que não preciso mais ficar sofrendo por isso. Está certo desse jeito?” E ele me respondeu: “É isso mesmo. A isso se chama aprimoramento paradisíaco.”

Um chefe de Igreja

Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol. 5