Meishu-Sama ensinou que a dedicação deve adequar-se aos diferentes tipos de pessoas. Por exemplo, quando uma pessoa comunicava: “Estamos com dificuldades em casa, e não posso dedicar o suficiente”, ele dizia: “Você tem toda a razão.” Então, emocionada com essas palavras, a pessoa respondia: “Quando as coisas melhorarem, dedicarei.” A fisionomia de Meishu-Sama demonstrava sua concordância.

Posteriormente, quando fui para o Havai e, mais tarde, para o continente, tudo o que Meishu-Sama ensinou deu-me muita força.

O fato a seguir aconteceu quando eu estava no Havaí. Escrevi uma carta a Meishu-Sama perguntando sobre o envio do donativo à Sede Geral do Japão, Recebi a seguinte orientação: “Cada um tem sua missão. No seu caso, não se preocupe em enviar o donativo. Jamais se esqueça de que todas as riquezas do mundo pertencem a Deus, Quando a Sede precisar de dinheiro, Deus providenciará a quantia necessária através de pessoas sinceras daqui. Verá o que acontecerá quando, no momento certo, a Verdade que ensino, for compreendida. Mais do que isso, como precisamos salvar o mundo, tranqüilize as pessoas dai sobre este assunto. Compre logo um terreno ou uma casa para a Igreja e deixe claro que nosso objetivo não é acumular dinheiro, mas sim, salvar a humanidade. Mostre que o dinheiro ofertado por eles é empregue aí mesmo. Você precisa entender mais profundamente o verdadeiro pensamento Daijo.”

Refleti, ainda que tarde, sobre a minha pequenez e, ao mesmo tempo em que pedia perdão, senti-me comovida pela grandiosidade de Meishu-Sama. A partir de então, senti-me fortalecida e, na reunião da diretoria, foi decidida a compra do imóvel da Igreja do Havaí.

Como Meishu-Sama disse, pude compreender que todas as riquezas deste mundo pertencem a Deus.

Uma chefe de Igreja

Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol. 5