Mesmo as Roupas Sendo Largas Demais, se Houver Amor…

Há muitas coisas que aprendi com os presentes ofertados a Meishu-Sama.

O fato a seguir ocorreu logo após o término da Segunda Guerra Mundial, quando se passou a permitir a entrada de produtos norte-americanos no Japão. Haviam chegado dos Estados Unidos roupas e mantimentos para um ministro da minha área de difusão. A irmã dele os enviara preocupada com a situação difícil do Japão do pós-guerra.

Na ocasião, eu disse a esse ministro: “Sua irmã enviou-lhe estas coisas porque o senhor está vivo. E o senhor deve a sua vida a Meishu-Sama. Portanto, que tal oferecer-lhe tudo o que ganhou, como gratidão?” Como as camisas e as calças eram grandes, ele comentou, com ar preocupado: “Meishu-Sama é uma pessoa miúda, não sei se devo levar essas roupas.” Mas eu retruquei: “Não se preocupe. Vamos oferecer a Meishu-Sama as novidades vindas dos Estados Unidos.” Assim, ele doou tudo, do jeito que havia recebido.

Quando fui chamado por Meishu-Sama, apresentei-me diante dele com medo de ser repreendido por ter enviado roupas tão grandes e ouvir algo como: “Há um limite para me fazer de bobo.” No entanto, ele apenas me disse: “Muito obrigado pelos presentes.” Então, expliquei-lhe: “Meishu-Sama, eles foram oferecidos por um ministro.” “Ah, é? Então, agradeça-lhe em meu nome”, respondeu.

Assim, tive a experiência de que, quando ofertávamos algo com amor, sem nos prendermos a detalhes, Meishu-Sama ficava satisfeito.

Um chefe de Igreja

Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol. 5

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