Por volta do mês de junho, no culto realizado no Kanzan-Tei, o número de participantes era reduzido. Logo após o término da oração, fui chamar Meishu-Sama para a palestra.
De imediato, relatei o número de participantes do culto. Como a frequência era pequena, ele estranhou e me indagou: “Não acha que é muito pouco?” Eu, sem pensar, logo respondi: “Sim, senhor. Creio que seja por causa da colheita.” Aí, Meishu-Sama advertiu-me: “Como é? O que é o culto para você? O verdadeiro fiel é aquele que, mesmo que esteja atarefado, comparece transpondo qualquer tipo de obstáculo. Não querem receber graças? Como não podem vir por causa da colheita? Com esse tipo de pensamento, nem o trabalho correrá bem. Se tiverem, antes de qualquer coisa, a vontade de participar do culto, Deus fará com que não haja impedimentos. Vá averiguar o que aconteceu realmente.”
Fui me inteirar do que ocorreu e soube que, realmente, não era por causa da colheita, mas sim, porque houvera um acidente com o trem. Transmitindo a notícia a Meishu-Sama, ele, deliberadamente, adiou o horário do culto por mais trinta minutos, esperando que os membros chegassem.
Com o intuito de ser prestativo, eu lhe dissera precipitadamente o que pensava. Para mim, esse fato foi uma experiência realmente triste. Recordando, fico admirado com o aguçado discernimento de Meishu-Sama.
Um servidor
Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol. 4