Tudo o que Meishu-Sama nos dizia еra ensinamento.

Eu ia sempre de carro receber Johrei. Um dia, Meishu-Sama perguntou-me: “Você ainda está vindo de carro? Dentro de casa, você também anda de carro?” Aí, respondi: “Não, senhor”. Então ele me disse: “Deus nos deu as pernas para andar, portanto, venha andando. Se assim não fizer, não lhe ministrarei mais Johrei.”

Andando devagar, uma pessoa saudável fazia aquele percurso em aproximadamente vinte minutos. Seguindo sua orientação, fui a pé e levei uma hora. No caminho, passei muitas dificuldades, sofrendo até com falta de ar. Porém, continuei pensando: “Tenho de fazer como me foi dito.”

Quando comecei a receber Johrei, teve início a purificação e, com ela, a falta de apetite. Então, Meishu-Sama me perguntou: “Você não está se alimentando? Por que não come?” Respondi-lhe: “Se me alimento, tenho diarreia dezenas de vezes ao dia, por isso, não posso comer.” Meishu-Sama me disse: “Você não sabe o que é sacrifício, não é?” Como não entendi, indaguei: “O que o senhor quer dizer com isso?” Meishu-Sama então explicou: “Mesmo que o trem seja conduzido por um maquinista altamente habilitado, se não pusermos carvão, ele não andará. Assim, se você não se alimentar, não haverá progresso no seu restabelecimento. Por mais que eu conduza bem, não adianta. Por isso, se você não põe o carvão, eu desisto.” Pensei: “Se é assim.…”, e passei a me alimentar. Como não conseguia comer arroz como todos o faziam, eu o esfriava com gelo e o embebia no chá. Fazendo como Meishu-Sama dissera, recebendo continuamente Johrei, após meio ano, já me restabelecera.

Um ministro

Reminiscências sobre Meishu-Sama vol.4