Uma vez, fui severamente repreendido por Meishu-Sama durante um encontro no Shizan-So. O motivo é porque, quando o preço do tratamento passou de 1 para 2 ienes a pedido de Meishu-Sama, e eu não o fiz. Como eu atuava no interior, pensei que, se eu elevasse o preço, as pessoas poderiam imaginar que a nossa religião era interesseira. Assim, continuei cobrando apenas 1 iene.

Após uns três meses, num dia em que os participantes do encontro eram pouco numerosos, Meishu-Sama virou-se para mim e disse: “Há um erro nos seus cálculos!” Na época, nós lhe apresentávamos mensalmente um relatório de Johrei. Como eu não podia mentir sobre os resultados monetários, calculei tudo tendo por base o valor de 1 iene. Fui, então, advertido por ele. Pensei comigo: “Fui descoberto”, e fiquei cabisbaixo. Ele me advertiu: “Se 30 pessoas receberam Johrei e constam aqui 30 ienes,dá 1 iene por pessoa. Não lhe disse para passar a cobrar 2 ienes? Deve fazer como eu lhe disse. Assim, você está menosprezando Deus.” E acrescentou: “Pode elevar o preço. Quanto mais caro pagar, mais rapidamente a pessoa irá se curar. Como você ainda não entendeu isso, está agindo de acordo com a sua conveniência mas, a partir de agora, tome cuidado.”

Assim, logo em seguida, corrigi minha maneira de agir, mas continuava achando que a freqüência diminuiria. Entretanto, pensando bem, como eram palavras de Meishu-Sama, que manifestavam inigualável força, decidi obedecer e, a partir do dia seguinte, passei a cobrar 2 ienes.

De facto, minha maneira de pensar estava totalmente fora de propósito pois, agindo conforme sua orientação, a frequência dobrou e os milagres também se tornaram constantes, deixando-me surpreso quanto à diferença entre a inteligência Divina e a humana.

Um ministro

Reminiscências sobre Meishu-Sama vol.4