A primeira vez que fui à residência de Meishu- Sama, ele me disse: “De hoje em diante, você se tornou parte desta família. Aqui, tanto os homens como as mulheres têm direitos iguais. Observando-a, sinto que você teve uma formação bastante tradicional. Fique à vontade para falar que o quiser.”
Tempos depois, conheci o jovem Inoue e, quando decidimos nos casar, Meishu-Sama me disse: “Inoue é uma pessoa que, a meu ver, nasceu para servir somente a Deus; por isso, se você pensa que será um casamento como os outros, vai se decepcionar. Por exemplo, acho que vocês não vão ter lua-de-mel. Mesmo assim, está bem?” Respondi-lhe que sim, pois o que mais importava era viver com ele. Dizendo-me: “Se é assim, está bem”, Meishu-Sama deu-me autorização para casar. Prosseguindo, afirmou: “Ele é uma pessoa que, de vez em quando, diz coisas absurdas; portanto, tome cuidado para não se deixar envolver pela situação. E se ele lhe causar qualquer tipo de problema, venha falar comigo.” Tal como Meishu-Sama dissera, Inoue era realmente uma pessoa diferente, e aconteceram muitas divergências entre nós; mas, nessas ocasiões, Meishu-Sama sempre me apoiava.
Uma servidora
Um chefe de Igreja
Reminiscências sobre Meishu-Sama vol. 4