O fato que passo a relatar aconteceu após o meu ingresso na fé messiânica, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, quando Meishu-Sama ainda residia no Tozan-So. Meu marido e eu levávamos uma vida normal, mas, com a derrota do nosso país, nós nos encontrávamos em dificuldades. Como meu esposo foi julgado criminoso de guerra, não recebia mais salário. Assim sendo, vendíamos nossos pertences para podermos comer.

Certo dia, meu marido me perguntou sobre a decisão que tomei de ser integrante da Obra Divina: “Você conseguirá sobreviver financeiramente?” Respondi-lhe: “Vou devotar-me inteiramente ao caminho da fé.” Depois disso, durante um ano, por ocasião dos encontros, Meishu-Sama me dizia: “Não se vá agora, pois vou ministrar-lhe Johrei.” Certo dia, durante a ministração, ele me perguntou:

“A propósito, o que você está fazendo para sobreviver?” Mesmo sem ter dito nada, ele percebera tudo. Respondi: “Felizmente, tenho coisas para vender e vivo disso.” Então, ele me disse com carinho: “É uma situação difícil. Vou dizer ao seu superior para lhe dar uma ajuda financeira.” Ao ouvir essas palavras, chorei. Um misto de alegria e gratidão fazia as lágrimas rolar incessantemente.

Desse dia em diante, a vida tornou-se mais folgada em consequência do aumento de membros e, felizmente, não foi mais necessário receber o auxílio financeiro do meu superior.

Mesmo após sua ascensão, sinto que Meishu- Sama está presente, sempre me protegendo. Meu sentimento de gratidão é intenso por toda atenção que recebi dele.

Uma ministra

Reminiscências sobre Meishu-Sama vol. 4