“…para nos livrar de todo e qualquer sofrimento…”

🙎🏿‍♀️ Dina Júlia de Melo | Região Luanda-Leste- Núcleo de Johrei da Vila Matilde

📍Província de Malanje
🇦🇴ANGOLA

Sou missionária.

Conheci a Igreja Messiânica em Novembro de 2015, por intermédio de uma amiga membro da nossa igreja.

Os motivos que me levaram a conhecer a Igreja foram: doença, conflitos e mortes constantes na família.

No ano de 2007, faleceu o meu pai, gerando muitos conflitos a nível da família, porque queríamos compreender a razão do seu desaparecimento físico, se realmente terminou a vida por doença ou por outras práticas de feitiçaria; os membros da família não se conformavam com a acusação que lhe faziam, porque não parecia apresentar indícios de bruxaria.

No ano seguinte, acabou por falecer a nossa irmã mais velha; esta foi morta por supostos marginais do nosso bairro, causando certo desconforto e desespero no seio da família; de seguida começaram a morrer um após o outro, todos os filhos deixados por essa nossa irmã.

Depois dos meus quatro sobrinhos falecerem, no ano a seguir, faleceu a minha mãe, não compreendendo eu, o porquê de tantas mortes na família.

Foi assim que, em três anos, percorri casas de terapeutas tradicionais, gastando avultadas somas em dinheiro, mas sem solução.

Num certo dia, me encontrava a fazer o meu trabalho de vendas de alguns produtos na rua, quando me deparei com um grupo de jovens, que faziam distribuição de flores, convidaram-me a receber a flor e o Johrei, pelo que aceitei, mas não frequentei a Igreja. Algum tempo depois, os problemas se intensificaram, comecei a sentir dores na garganta, entrei em desespero porque há oito anos que vivia em constante sofrimento, sem saber o que fazer; foi assim que, tomei a decisão e liguei a uma amiga, que me falou dos milagres do Johrei e encaminhou-me a uma rede da salvação.

Cumpri com todas as orientações, sem nenhumas dificuldades; os conflitos com os meus irmãos aceleraram, por causa da divisão da herança deixada pelos pais. Correram-me de casa com os meus filhos e fiquei sem ter um lugar onde morar, passando a viver na casa do meu orientador. Desempregada sem ter o que dar de comer aos meus filhos, comecei a prestar serviços domésticos em várias casas; com o dinheiro que ganhava, passei a fazer o dízimo, donativo de construção e donativo diário. Fiquei separada dos meus irmãos, sem ter contacto com eles durante dois anos; fui dedicando sem me preocupar com o que poderia acontecer na minha vida, sendo orientada a agradecer todos os dias com donativo diário.

Mais tarde, tive a graça de conseguir um emprego numa empresa privada. Certo dia, quando me preparava para ir à Igreja, bateram-me à porta e ao atender, era o meu irmão e a sua esposa; pediram-me perdão e fizemos as pazes. Fiz um donativo para agradecer a graça recebida.

Para melhor servir nesta obra Divina de salvação, tornei-me membro.

A experiência de fé, que passo a relatar, está relacionada com a ingratidão.

No meu local de trabalho, inesperadamente, passei a viver conflitos com o meu chefe e colegas, que perderam o respeito e a confiança em mim, deixando de valorizar o meu trabalho, fui acusada de roubar os pertences da empresa, chegando ao ponto, de ser advertida pelo dono que poderia ser despedida; eu não compreendia o real motivo de tal atitude, pois sempre procurei ser íntegra nas minhas responsabilidades, chegando mais cedo ao serviço, fazer as coisas de forma agradável e com perfeição, mas de nada adiantava. Fiquei desesperada, pedi demissão que não foi aceite, continuando a trabalhar sem nenhuma motivação.

Certo dia, depois do culto dominical, fui falar com o responsável, contando o que se estava a passar. Também expliquei que durante o ano, não cumpri com a prática do dízimo nem de outros donativos, me lembrando de ter feito o dízimo apenas três vezes. O orientador após me ouvir, aprofundou comigo sobre as práticas básicas da fé, o meu compromisso como membro, fui orientada a fazer um Donativo especial de Construção do Solo Sagrado com o sentimento de pedido de perdão, voltar a fazer os donativos corretamente, o Sorei-Saishi, Cultuar os meus Antepassados, aprofundar no encaminhamento e no acompanhamento, servir ao Messias Meishu-Sama no meu local de trabalho e depois levou-me ao altar, onde fizemos oração com o sentimento de pedido de perdão ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados.

Recebi as orientações e comecei logo a por em prática. Semanas depois, nos foi comunicado, que o dono da instituição poderia fazer uma visita na empresa e que deveríamos aguardar a sua chegada; assim que ele chegou, o chefe imediatamente mandou-me chamar, dizendo-me que já não seria despedida, pediu-me desculpas por muitas vezes me ter tratado mal, garantindo aumentar o meu salário e me fez oferta de bens alimentares e de valores monetários. É de realçar que desde a criação da empresa, nunca o vi a tratar-me tão bem assim; dessa forma, voltei a ganhar o respeito e a confiança de todos os funcionários. Materializei um donativo para agradecer a graça recebida.

Meishu-Sama é o Messias esperado pela humanidade, que foi enviado por Deus, para nos livrar de todo e qualquer sofrimento.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este caminho da salvação.

Muito obrigada!

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