A constatação de que o que é bom do ponto de vista “Shojo” é mau do ponto de vista “Daijo” e vice-versa, requer reflexão. Objectivamente, a criatura de tipo “Shojo” pode chegar aos extremos limites da reflexão e do bom senso.

Frequentemente, é excêntrica e dogmática. Apressa-se em criticar os outros e classificar as coisas como boas ou más, enquanto as de tipo “Daijo” encaram as coisas de um ponto de vista bem mais amplo.

Sem o princípio horizontalmente equilibrado de “Daijo”, as pessoas de tipo “Shojo” podem confiar excessivamente em seu próprio discernimento e capacidade, e empenhar-se em seus empreendimentos, com grande entusiasmo e parcialidade. Podem mesmo esquecer que dependem do Poder de Deus e de Seu auxílio, o que as impedirá de serem realmente bem-sucedidas.

O mundo foi um exemplo de pensamento “Shojo” por ocasião das guerras mundiais. Todas as nações combateram insensatamente, arriscando a vida dos seus povos. O bem que os comandantes buscavam para as suas pátrias baseava-se na ambição e no amor-próprio.

Eles se interessavam apenas por sua própria prosperidade, sem atentarem para os dos outros países. Se as nações tivessem agido de acordo com o sensato ponto de vista “Daijo”, não se teriam envolvido numa guerra agressiva e teriam conquistado o amor e o respeito mundiais. Poderiam então gozar de paz e prosperidade. Somente o bem de amplitude mundial é duradouro.

Em contraste com o Amor Universal Divino, o amor do homem é limitado e, por vezes, decididamente nocivo. Como as pessoas “Daijo” tendem a relacionar-se mais com os seus semelhantes, são frequentemente vitoriosas, sem que para isso tenham de despender grandes esforços.

Compreendendo a diferença de pontos de vista entre o horizontal “Daijo” e o vertical “Shojo”, devemos conduzir ambos ao seu ponto central de equilíbrio, ou Izunome.

Quando nos livramos do espírito crítico, e mostramos uma boa vontade envolvente, as pessoas se sentirão naturalmente atraídas por nós e desejarão cooperar connosco.

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