“… quando obedecemos aos superiores e passamos a servir com Makoto…”

🙎🏿‍♀️ Luiza João Morais | Região Oeste- Centro de Aprimoramento do Maculusso

📍Província de Luanda

🇦🇴 ANGOLA

Sou membro e dedico como encarregada da Rede de Salvação da Chicala.

Conheci a Igreja Messiânica há 21 anos, por intermédio da minha mãe, que sofria de prisão de ventre. A situação complicou-se ao ponto de ela não conseguir defecar. Felizmente, ela conheceu o Johrei e ficou curada.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com o cumprimento das orientações superiores.

Eu tinha um certo apego pelo trabalho e dedicava pouco. Certo dia, durante uma reunião com os encarregados, o responsável da unidade perguntou a todos ali presentes, se eram plantonistas e quase todos afirmaram que sim, exceto eu. Então, após ouvir a minha resposta do porquê de eu não fazer o plantão, deu-me a tarefa de escolher um dia da semana e comecei a fazê-lo às quintas-feiras. Com essa prática, ganhei o ritmo de acordar e de sair mais cedo de casa, que fica numa zona relativamente distante do Centro de Aprimoramento e que, às 5 horas da manhã ainda está isolada e ir para a unidade dedicar na liturgia até à hora de saída para o trabalho.

Na semana que antecedeu ao Culto Anual às Almas dos Antepassados, fiz o Sohrei-Saishi das linhagens dos meus pais e essa foi a primeira vez desde que me tornei membro, que decidi assentar as minhas linhagens paterna e materna. Quatro dias depois, numa quinta-feira, enquanto dedicava na liturgia, surpreendi-me com a figura de alguém que estava no extremo oposto do recinto: um senhor mestiço com vestimenta, sapatos e cabelos brancos. Pensei que estivesse a ver coisas e ignorei. Instantes depois, assim que voltei a olhar para a mesma direção, eis que vi novamente aquele senhor. Ao olhar bem para ele, impressionada, dei-me conta de que aquela pessoa era o meu tio, irmão da minha mãe, que já partiu para o Mundo Espiritual. Com um rosto sereno e em posição de reverência, ele sorriu para mim. Muito emocionada, parei o que estava a fazer e a outra dedicante da liturgia, vendo-me parada e perguntou-me o que se estava a passar. Eu respondi a ela, que estava a ver o meu tio naquele momento. Ela também ficou impressionada com o facto. Fui agradecer no altar pela tamanha graça.

No meu local de trabalho, a área a que pertenço, era a única que não tinha direito ao subsídio de transporte. Já tivemos várias reuniões com os chefes onde reivindicamos sobre esse assunto, até já se tinha chegado ao ponto de estar tudo preparado para que recebêssemos a quantia correspondente, mas não recebemos nada, o processo foi cancelado. Quando aquilo aconteceu, agradeci a Deus e a Meishu-Sama, até que um dia, enquanto fazia oração no serviço, tive a intuição de levar flores. No dia seguinte, fui à unidade e pedi à encarregada do Sanguetsu que fizesse um arranjo floral para eu levar ao serviço. Na manhã seguinte, levei o arranjo e ofereci à gerente da minha área. Um dia depois de ter entregue as flores, logo após ter chegado e feito a oração habitual no serviço, fui chamada pela gerente, que me deu a conhecer que a partir daquela data, a nossa área passaria a receber diariamente o subsídio de transporte. É de realçar que durante os 20 anos que estou a trabalhar naquele lugar, nunca nos tinha acontecido coisa do género e atualmente já estamos a usufruir desse subsídio.

Com estas experiências, aprendi que quando obedecemos aos superiores e passamos a servir com Makoto, naturalmente as graças surgem.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, por me terem despertado para o cumprimento da minha missão.

Muito Obrigada!

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