Meishu-Sama evitou a saída das obras de arte do Japão após a Segunda Guerra Mundial. Devemos ser gratos a ele pois, em prol do seu país, adquirindo as obras e criando um museu de arte, impediu que as peças qualificadas como Tesouro Nacional fossem levadas para o exterior. Ao comentar esse assunto com Meishu-Sama, ele respondeu: “As pessoas estão dizendo que eu ajo em beneficio próprio, mas não é.
No Japão, existem peças de arte que remontam à antiguidade. Ficaremos sem nenhum Tesouro Nacional se permitirmos que todas as obras sejan levadas para o exterior. Para que isso não ocorra, é que as estou comprando. Através de atitudes como esta, o Japão irá prosperar. Aquilo que é do Japão deve permanecer no Japão.” Fiquei impressionado com seu posicionamento diante da preservação da arte do seu pais.
Um barbeiro
Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol. 4