De modo geral, há duas espécies de amor: o Amor Universal de Deus, que é totalmente inclusivo, e o amor individualizado do homem, que é limitado.
O amor shojo é geralmente mais individual e, ainda que ampliado, restringe-se ao amor à família, aos amigos, ao próprio grupo ou classe e à pátria. Porquanto seja bom em si mesmo, é até certo ponto limitado, podendo visar a finalidades egoísticas e transformar-se em amor auto-centralizado. Quanto mais intenso for, tanto mais poderá converter-se na origem de injustiças e conflitos e, nos seus piores aspectos políticos, conduzir à guerra.
O amor daijo é mais amplo e envolvente e, assim, assemelha-se mais ao Amor Universal, que inclui a humanidade. Em seu sentido mais elevado e sublime, tem maior mérito do que o circunscrito amor shojo. O perfeito equilíbrio do Amor Universal deve prevalecer e converter-se no ideal comum das pessoas em todos os lugares.
Ouvimos falar de conflitos entre seitas religiosas e de guerras em nome da religião. Nosso ideal é uma religião que, de mãos dadas com outras religiões, se esforce por criar um mundo de amor e de paz, não somente pregando, mas também sendo um exemplo de Amor Universal.
Os Novos Tempos